Aprovado ontem pelo Ministério
de Minas e Energia (MME), o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024)
trouxe diversas previsões de oferta e demanda no País pelos próximos dez anos.
Na análise do potencial do Ceará, o documento informou que a carga do Estado
prevista para o período 2015-2024 representa, em média, 20% do total da região
Nordeste, com crescimento médio anual da carga pesada da ordem de 4,7%.
O PDE
2024 também faz recomendações para que a matriz energética cearense não
enfrentar problemas nos próximos anos. "Para o adequado escoamento da
potência gerada pelas usinas eólicas localizadas no litoral norte, vencedoras
nos últimos leilões de energia, foi recomendado um setor em 500 kV na subestação
de Ibiapina II e a construção de circuito simples entre as subestações Sobral
III e Ibiapina II, previstos para 2016. Foi recomendada, ainda, a implantação
da LT 230 kV Acaraú II - Sobral III C2 e C3, previstas para entrada em operação
em 2015 e 2018", diz o documento.
O Plano
destaca, ainda, que, com a recomendação de construção do segundo e terceiro
circuitos entre a subestação Russas II e Banabuiú, do segundo circuito entre as
subestações Banabuiú e Mossoró II e da LT 230 kV Aracati III - Russas II C1 e
C2, será possível escoar a potência advinda das usinas eólicas vencedoras nos
últimos leilões de energia localizadas na região de Aracati.
Obras
O PDE
2024 também faz um balanço das principais obras que envolvem as linhas de
transmissão da rede básica e de fronteira do Ceará nos próximos anos. Dessas,
sete devem ficar prontas no ano que vem, de acordo com o Plano, enquanto duas
estão previstas para 2017, quatro para 2018 e outras nove para 2019.
No que
diz respeito às subestações, quatro (Aquiraz, Ibiapina, Banabuiú e Milagres)
estão previstas para o ano que vem, ao passo que duas serão concluídas em 2017
(Aracati III e Quixadá), cinco em 2018 (Maracanaú, Ibiapina II, Banabuiú,
Russas II e Sobral III), três em 2019 (Milagres II, Tianguá II e Ibiapina II) e
outras duas (Acaraú III e Tianguá II) em 2021.
Investimento
O
governo federal espera investir R$ 1,4 trilhão na expansão da matriz energética
até 2024. Cerca de 27% deste total será destinado à expansão da capacidade
elétrica, que passará de 132,9 gigawatts para 206,4 gigawatts.
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