Seja bem vindo...

Páginas

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Ceará terá 20% da carga de energia do Nordeste

Aprovado ontem pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024) trouxe diversas previsões de oferta e demanda no País pelos próximos dez anos. Na análise do potencial do Ceará, o documento informou que a carga do Estado prevista para o período 2015-2024 representa, em média, 20% do total da região Nordeste, com crescimento médio anual da carga pesada da ordem de 4,7%.

O PDE 2024 também faz recomendações para que a matriz energética cearense não enfrentar problemas nos próximos anos. "Para o adequado escoamento da potência gerada pelas usinas eólicas localizadas no litoral norte, vencedoras nos últimos leilões de energia, foi recomendado um setor em 500 kV na subestação de Ibiapina II e a construção de circuito simples entre as subestações Sobral III e Ibiapina II, previstos para 2016. Foi recomendada, ainda, a implantação da LT 230 kV Acaraú II - Sobral III C2 e C3, previstas para entrada em operação em 2015 e 2018", diz o documento.
O Plano destaca, ainda, que, com a recomendação de construção do segundo e terceiro circuitos entre a subestação Russas II e Banabuiú, do segundo circuito entre as subestações Banabuiú e Mossoró II e da LT 230 kV Aracati III - Russas II C1 e C2, será possível escoar a potência advinda das usinas eólicas vencedoras nos últimos leilões de energia localizadas na região de Aracati.
Obras
O PDE 2024 também faz um balanço das principais obras que envolvem as linhas de transmissão da rede básica e de fronteira do Ceará nos próximos anos. Dessas, sete devem ficar prontas no ano que vem, de acordo com o Plano, enquanto duas estão previstas para 2017, quatro para 2018 e outras nove para 2019.
No que diz respeito às subestações, quatro (Aquiraz, Ibiapina, Banabuiú e Milagres) estão previstas para o ano que vem, ao passo que duas serão concluídas em 2017 (Aracati III e Quixadá), cinco em 2018 (Maracanaú, Ibiapina II, Banabuiú, Russas II e Sobral III), três em 2019 (Milagres II, Tianguá II e Ibiapina II) e outras duas (Acaraú III e Tianguá II) em 2021.
Investimento
O governo federal espera investir R$ 1,4 trilhão na expansão da matriz energética até 2024. Cerca de 27% deste total será destinado à expansão da capacidade elétrica, que passará de 132,9 gigawatts para 206,4 gigawatts.

Nenhum comentário:

Postar um comentário