São Paulo. Os profissionais brasileiros acima de 45 anos são os mais satisfeitos com seus empregos, de acordo com a pesquisa “Barômetro 2016: bem-estar no trabalho”. A estimativa é de 87% para esta faixa etária, média maior que a global, calculada em 73%.
O estudo identificou que, no País, o nível de satisfação dos trabalhadores com seus empregos varia de acordo com a faixa etária. Entre aqueles com até 30 anos, 78% afirmam estar contentes no emprego, passando para 82% entre 30 e 45 anos, e 87% após os 45.
Essa tendência também é observada no equilíbrio entre vida profissional e pessoal, aspecto em que os mais experientes também dizem estar mais realizados. Enquanto 67% se mostram satisfeitos com o balanço até os 30 anos, a aprovação chega a 76% no grupo acima dos 45. A média também é superior à calculada para a faixa etária entre os 15 países analisados, de 70%.
Disposição
A pesquisa mostra, ainda, que a disposição de acordar cedo para trabalhar também está relacionada com a maturidade do profissional. Enquanto 82% daqueles com mais de 45 anos gostam de levantar cedo para realizar seus afazeres, esse índice cai para 78% na faixa etária de 30 a 45 anos e, mais ainda, na faixa abaixo dos 30 anos, quando apenas 71% se declaram dispostos.
Outra tendência, entretanto, é verificada ao analisar se os trabalhadores se sentem respeitados por seus gestores. A percepção é de 85% para profissionais com menos de 30 anos, número que cai para 80% na faixa entre 30 e 45 e volta a subir para aqueles com mais de 45 anos, a 86%.
A média brasileira de profissionais que se sentem respeitados por seus líderes é de 84%. Entre os gestores de nível médio, que também são liderados, essa avaliação é de 91% e, entre os não gestores, de 82%. Já em relação aos setores, a maior percepção de respeito foi observada na indústria, de 89%, enquanto em serviços é vista a menor porcentagem, de 82%.
Expectativa
O Barômetro também apurou que a expectativa dos brasileiros de se manter no emprego e de ter um plano de carreira é de cerca de 70% para todas as idades. A principal preocupação é com o nível de salário, considerado negativo por 42%.
A pesquisa, encomendada pela Edenred à Ipsos, terceira maior companhia de pesquisa e de inteligência de mercado do mundo, mede a satisfação dos trabalhadores em relação ao emprego formal, ambiente, benefício, incentivos e recompensas recebidas. Mais de 14 mil colaboradores foram consultados em 15 países, com 802 no Brasil.
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