A dançarina cearense Ana Carolina Vieira, assassinada na última segunda-feira (2), vinha
sofrendo ameaças do ex-namorado Anderson Rodrigues Leitão há dois meses, desde que o
relacionamento dos dois terminou. Segundo a família, a tortura psicológica
feita por ele eram diárias. O Diário do Nordeste teve acesso a um áudio que a vítima
mandou para parentes, mostrando-se desesperada com o assédio.
Aos
prantos, ela desabafa: “Eu
não aguento mais o Anderson me ligando”, e chora copiosamente. “Ai meu Deus! É uma tortura. Não sei
mais o que fazer, não sei mais para quem pedir. Ai meu Deus do céu, o que que
eu faço?”, disse desesperada. O áudio foi enviado no dia 8 de outubro,
quase um mês antes do crime.
“Há dois meses eles tiveram uma
discussão e eu presenciei uma parte dela. Foi quando terminou”, afirmou a
empresária Mara Dalila Gomes, prima de Ana Carolina. “Ele achou que (o
relacionamento) ia voltar e conversou comigo e com minha tia (mãe da vítima).
Mas depois ele começou a ameaçar”, completou.
Mara
disse que falava diariamente com a prima e confirma as ameaças. “Ele ligava
constantemente. Carol chegou a bloquear o número, mas ele continuava ligando de
números privados”, relata. A empresária também constatou o comportamento
obsessivo do suspeito. “De manhã ele manhã mandava flores e à tarde dizia que
queria matá-la porque ela não respondia”, denuncia.
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