Mais
uma vez o Brasil reduziu os índices de mortalidade infantil e melhorou quatro
posições no ranking do Unicef, Fundo das Nações Unidas para a Infância, no
período de 2010 para 2011. A
informação está no relatório Situação Mundial da Infância 2013, lançado nesta
semana pela Organização Internacional. Segundo o documento, em 1970, cerca de
16 milhões de crianças menores de cinco anos morriam a cada ano. Já em 2011, o
número caiu para seis milhões de crianças. O coordenador da Saúde da Criança do
Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, acredita que os dados do Unicef refletem o
resultado positivo das políticas de saúde pública do Ministério da Saúde
voltadas para a família, gestantes e crianças.
"As nossas ações, por exemplo, o nosso
programa de imunizações, que é um dos maiores do mundo, ele está produzindo
resultado, isso sinaliza que a nossa política nacional de aleitamento materno
que está conseguindo através das suas várias ações, hospital amigo da Criança,
o trabalho com as unidades básicas, com a Estratégia Amamenta Alimenta Brasil,
com a nossa maravilhosa rede brasileira de bancos de leite que é a maior do
mundo."
O
coordenador da Saúde da Criança, Paulo Bonilha, lembra ainda que a ampliação do
acesso da população aos serviços essenciais à saúde também contribuíram para a
redução da taxa de mortalidade infantil no Brasil.
"Nós
temos ações mais gerais, como por exemplo, o crescimento do acesso à atenção
básica no Brasil que é essencial, tem trabalhos com evidências científicas
muito robustas mostrando que os municípios que têm uma atenção básica melhor,
que conseguiram desenvolver o programa saúde da família, têm resultados de
mortalidade infantil muito melhores."
Desde
2011, o programa Rede Cegonha do Ministério da Saúde reforça ações para
intensificar e qualificar a assistência integral à saúde de mães e filhos,
desde a gravidez até o segundo ano de vida do filho. A política contribui para
diminuir a mortalidade infantil, neonatal e materna no país.
Reportagem,
Hortência Guedes
Fonte:
Agência do Rádio
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