Cerca
de 1,3 bilhão de toneladas de comida produzidas mundialmente são perdidas ou
desperdiçadas, segundo estudo produzido pelo Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (Pnuma) apresentado nesta quarta-feira (5).
A
publicação Reduzindo a Perda e Desperdício de Alimentos destaca ainda que o
mundo vai precisar de cerca de 60 % mais de alimentos em 2050, em comparação
com 2006.
Foto:
Gustavo Pelizzon/Arquivo
O
impacto do desperdício de comida, segundo o estudo, não é apenas financeiro.
“Ao se tratar do meio ambiente, o desperdício de alimentos significa também o
uso em vão de produtos químicos, como fertilizantes e pesticidas, bem como mais
combustível usado para o transporte. Além disso, mais alimentos estragados
resultam em maior emissão de metano — um dos gases de efeito estufa que mais
contribuem para a mudança do clima”, informa a publicação.
“Isto
é uma ofensa a todos os que têm fome, mas também representa um custo enorme
para o meio ambiente em termos de energia, terra e água”, disse o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, em mensagem para o lançamento da campanha
“Pensar. Comer. Conservar – Diga não ao desperdício”.
Para
Ban Ki-Moon, com o aumento da população mundial não precisa necessariamente
aumentar o número de pessoas com fome. “As infraestruturas e a tecnologia podem
reduzir a quantidade de alimentos que se estragam após a colheita e antes de
chegarem ao mercado. Os governos dos países podem trabalhar para melhorar a
infraestrutura essencial e maximizar as oportunidades de comércio com os países
vizinhos”.
Fonte: Agência Brasil
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