Ceará
está próximo de fechar acordo de exclusividade com a Arena Castelão; Tricolor
se mostra resistente
Náutico
e Sporting de Lisboa se enfrentam hoje em evento teste, na Arena Pernambuco
(último estádio finalizado para a Copas das Confederações), no município de São
Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife. Enquanto o time pernambucano
se adiantou e assinou contrato de exclusividade com a Arena Pernambuco já há
dois anos, no Ceará, a possibilidade de uma parceria entre a Arena Castelão e
os dois principais clubes da capital cearense vem se arrastando por quase cinco
meses após a reabertura do estádio.
Acordo
para o clube jogar só no Castelão deve ser fechado na sexta Foto: José Leomar
Especulado
desde o início do ano, o contrato entre Ceará e a Arena deverá ser finalmente
fechado nesta sexta, 24.
"Até
o fim da semana, queremos assinar este contrato. A Arena Castelão é o estádio
que comporta nossa torcida, é onde gostamos de jogar e as vantagens são
inéditas no futebol cearense", afirmou o presidente do Ceará, Evandro
Leitão.
Antes
disso, diversas reuniões foram feitas e muito se falou de como seriam os
contratos entres os clubes e a Arena. Porém, nem Ceará nem Fortaleza saíram na
frente. Foi o Ferroviário quem se adiantou e fechou contrato de exclusividade
até 2018.
Enquanto
isso, o presidente do Fortaleza, Osmar Baquit, demonstrou-se contra o contrato
de exclusividade. "A decisão passa por uma diretoria, e não só por mim,
ainda pode ser fechado. O contrato não é uma maravilha para o Fortaleza. No
Alcides Santos, colocando 4 mil pessoas, tenho algum lucro, mas no Castelão ficaria
no prejuízo", disse.
Em
Pernambuco
Já
em Recife, o contrato firmado entre Arena Pernambuco e Náutico havia sido
firmado em outubro de 2011, ou seja, um ano e sete meses antes da inauguração
da praça esportiva. O Consórcio Odebrecht tem direito a explorar o estádio
pelos próximos 30 anos, mesmo tempo que o Náutico jogará por lá. O grupo busca
contratos semelhantes com Sport e Santa Cruz.
Enquanto
no Recife o Náutico, que está na Série A do Brasileiro, garantiu um contrato
vantajoso financeiramente para o clube, o Ceará, na Segundona, pode fechar um
contrato pouco mais de duas vezes menor.
Num
prazo de seis anos (tempo relativo ao contrato entre o Consórcio Arena Multiuso
Castelão e o Governo do Estado), o Ceará receberá R$ 130 mil mensais na Série
B, sendo R$ 50 mil pelo patrocínio master na camisa alvinegra.
Caso
o clube de Porangabuçu assine com algum outro patrocinador master, o time
deixará de receber o valor cedido mensalmente pela Arena para garantir espaço
na camisa.
Caso
o clube suba à Série A, o valor dobra para R$ 260 mil, sendo que, se a Queiroz
Galvão renovar com o Governo, outro contrato deve ser estudado.
Presente
de 99 anos
O
vice-presidente alvinegro, Robinson de Castro, também confirmou a data para a
compra do Centro de Treinamento Esportivo do Nordeste (Ceten) no dia 2 de
junho, dia em que o clube faz 99 anos. A transação será realizada caso toda a
burocracia em torno da compra, que depende do dinheiro da parceria com a Arena,
seja superada até o aniversário do clube.
FIQUE
POR DENTRO
Naming
rights em Recife
O
Consórcio Odebrecht fechou contrato para naming rights da Arena Pernambuco,
avaliados em R$ 100 milhões com a cervejaria Itaipava, pelos próximos dez anos.
O contrato é o mesmo usado em outros estádios do mundo, como o Allianz Arena,
estádio do Bayern de Munique, da Alemanha. Todo o espaço externo do estádio foi
cedido ao grupo. No espaço interno, a cervejaria poderá explorar 60% da área
disponível para publicidade.
O
contrato entre o Timbu e a Arena começa de modo operatório em julho deste ano,
com o time pernambucano recebendo R$ 500 mil mensais na Série A. Caso o time
desça para a Série B, o valor cai para R$ 350 mil. Além disso, a Odebrecht se
comprometeu a modernizar o Centro de Treinamento Wilson Gomes, localizado no
bairro Guabiraba, em Recife
Copilado
do Diário do Nordeste
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