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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Argentinos vêm ver o papa no Rio


O papa Francisco criticou o ´capitalismo selvagem´, que só pensa no lucro, em detrimento das pessoas

Buenos Aires. Cerca de 20.000 argentinos devem viajar em julho para o Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e ver seu compatriota, o Papa Francisco, que fará sua primeira viagem ao exterior desde sua entronização em 20 de março, informou uma fonte eclesiástica. O papa Francisco lançou um apelo à "solidariedade" para enfrentar o "capitalismo selvagem", em visita à casa de acolhida de pobres "Dono di Maria"
FOTO: REUTERS

"Estimamos que apenas da cidade de Buenos Aires teremos 5.000 participantes e acredito que seremos mais de 20.000 de todo o país", indicou Mario Miceli, responsável pela pastoral da juventude da arquidiocese de Buenos Aires. Sob o lema "Somos a Diocese do Papa, a Igreja de Francisco", os jovens da capital argentina, cidade natal do ex-cardeal Jorge Bergoglio e agora pontífice, peregrinarão ao Rio de Janeiro para não perder o encontro que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho.

Miceli lembrou que na JMJ passada, realizada em Madri, participaram cerca de 6.000 argentinos, mas que agora as condições mudaram muito e, neste caso, estão fazendo grandes esforços para levar os fieis mais pobres, e não apenas aqueles em boas condições financeiras.

"Viajaremos de avião ou ônibus. Queremos que esta seja uma jornada diferente das anteriores, nas quais só puderam viajar pessoas de uma realidade socioeconômica melhor. Queremos uma representação social mais ampla e queremos que viajem pessoas das cidades mais pobres", afirmou.

A escolha de Francisco para o trono de Pedro despertou um grande fervor religioso em um país em que 75% da população se diz católica, segundo a Igreja, principalmente nos bairros considerados mais pobres que o ex-arcebispo de Buenos Aires visitava com frequência.

Capitalismo selvagem

O papa Francisco lançou um apelo à "solidariedade" para enfrentar o "capitalismo selvagem", durante uma visita ontem à casa de acolhida de pobres "Dono di Maria", das Missionárias da Caridade. "O capitalismo selvagem ensinou a lógica do lucro a todo custo, da doação realizada para obter (algo em troca), da exploração sem pensar nas pessoas. Vemos os resultados da crise que estamos vivendo!", acrescentou.

Exorcismo

A emissora da Conferência Episcopal Italiana, a TV 2000, assegurou na segunda-feira que o Papa Francisco teria realizado um exorcismo ao tocar um jovem após a missa de Pentecostes no último domingo. O Vaticano negou, mas para muitos a declaração do porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, deixou margens a dúvidas.

"O Santo Padre não teve a intenção de realizar um exorcismo. Ele, como faz frequentemente pelas pessoas que estão doentes, rezou por alguém que sofria e que havia sido apresentado", disse em nota Lombardi. Apesar da negativa, especialistas consultados pelo programa "Vade Retro" assistiram às imagens e afirmaram que um gesto do menino supostamente exorcizado confirma as suspeitas: quando o Papa coloca as mãos sobre seu rosto, o doente abre a boca.

Copilado do Diário do Nordeste


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