O
secretário do Turismo do Estado, Bismarck Maia, afirmou, ontem, que irá
reenviar o estudo de prospecção e diagnóstico sobre o terreno onde o
equipamento será erguido com os itens que faltam preenchidos. "Vamos
entregar até quarta (hoje) ou quinta-feira (amanhã) aquilo que eles entenderam
que está faltando. Vamos entregar e vamos pedir para contar mais uma vez com a boa
vontade (do Iphan)", disse Bismarck, surpreso com a devolução do
relatório.
De
acordo com o secretário, o Iphan não deu a devida atenção ao documento que lhe
foi entregue. "Não leram, não estudaram e não responderam durante todo o
processo de licenciamento. Isso na primeira fase. Depois eles embargaram a
obras, sem terem feito qualquer participação no processo de licenciamento
ambiental. Nós entregamos documentos. Eles pediram outro, nós entregamos de
novo. E agora, por exemplo, tem colocações, enfim, falar sobre a história da
Praia de Iracema", protestou.
Bom
senso
Segundo
ele, é preciso bom senso por parte do órgão. "Fortaleza não é um sítio
arqueológico. Ali não é um centro, nada que se mostre problema de arqueologia.
Será que a população de Fortaleza, que alguém pode imaginar que tem alguma
coisa arqueológica naquele terreno que já teve prédio construído, que já teve
infraestrutura desse mesmo prédio colocada e retirada, que já teve escavações?
Não tem nada ali de arqueologia e já mostramos isso ao Iphan e ele mesmo já
declarou que Fortaleza não é um sítio arqueológico. Não sabemos o que está
inibindo. Quero contar com a boa vontade e o bom senso nesse processo. Tudo que
nos for pedido nós daremos. Estamos entregando tudo", falou, resignado.
"Espero que nos próximos 15
a 20 dias esteja tudo resolvido para iniciar as obras em
no máximo 30 dias. Entendo o lado do Iphan, mas é preciso que entendam também o
lado do Estado", concluiu.
Copilado
do Diário do Nordeste
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