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domingo, 20 de maio de 2012

Blitz combate a exploração sexual


Como parte de uma série de atividades que marcou o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Direitos Humanos de Fortaleza (SDH), em parceria com a Polícia Militar e diversas secretarias municipais, realizou, na noite de sexta-feira, uma blitz ostensiva e educativa pelos bairros da Secretaria Executiva Regional (SER) V. O objetivo da iniciativa foi chamar atenção e conscientizar a população para o problema na Capital.

As blitze ocorreram em locais considerados de risco, como bares e casas de shows. A primeira parte da ação, de forma mais ostensiva, se concentrou na busca de armas. Em seguida, foi verificada a venda de bebida alcoólica a menores de idade e a possível exploração sexual.
Conforme a responsável pela Coordenadoria Especial da Área da Criança e Adolescente da SDH, Elisabete Amaral, cerca de 55% das jovens que sofrem exploração sexual relatam o conflito familiar como o principal problema, destas, 54 % afirmam ter sofrido violência doméstica. "A falta de cuidado as obriga a buscarem refúgio na rua, onde sofrem outro tipo de violência".
A coordenadora explica que 60% das jovens sequer percebe que estão em situação de exploração. "Muitas não têm a maturidade biopsicossocial para tomar consciência sobre o seu corpo".

Na primeira parada, em quatro bares na Avenida General Osório de Paiva, nenhum menor de idade foi encontrado. Porém, o mesmo não aconteceu em um estabelecimento da Granja Portugal, onde duas adolescentes, de 16 e 17 anos, foram encontradas ingerindo bebida alcoólica na companhia de adultos em qualquer relação de parentesco.

Para Elisabete, o ato já pode ser considerado um tipo de aliciamento para a exploração sexual. "É a mercantilização do sexo, o agrado, a troca de favores". Neste caso, as jovens foram encaminhadas as suas residências pelo Conselho Tutelar e os adultos advertidos e orientados.

Diversas foram as ações promovidas pela SDH, por meio do Programa Rede Aquarela e parcerias, em alusão ao dia 18 de maio. As atividades tiveram como objetivo conscientizar a sociedade que qualquer violação de direitos prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é considerado crime.

A ação aconteceu em locais considerados de risco, como bares e casas de shows. Foi fiscalizada ainda a venda de bebida alcoólica a menores
Copilado do Diário do Nordete

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