De acordo com a pesquisa, a desigualdade nos rendimentos de homens e mulheres é mais intensa entre os chefes de família. No entanto, o ganho real das mulheres que chefiam suas famílias superou o masculino, com 3,5% contra 2,5%, em 2011. Ainda assim, o valor percebido por elas equivale a 73,8% do rendimento médio por hora masculino. Assim, houve ligeira redução no desnível, todavia, pouco expressiva.
Para Papilo Oliveira, diretor de Estudos e Pesquisas da STDS, as mulheres chefes de família sofrem maior desvalorização, quando se lançam no mercado de forma precarizada. “Primeiro, é uma questão cultural, em decorrência das famílias que se formam muito cedo. Segundo, que é uma necessidade da vida. Às vezes, os maridos ganham pouco, elas precisam ajudar e aceitam qualquer tipo de salário”.
A pesquisa
O trabalho é parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), na RMF, divulgada mensalmente, nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal.
O superintendente regional do trabalho, Júlio Brizzi, ressaltou que o Brasil foi o pais da América Latina que mais inseriu a mulher no mercado de trabalho, nos últimos 50 anos. (BA)
O POVO Online
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