O tempo pedido por Eduardo Barroca para treinamentos aconteceu, mas não surtiu efeito. Ao todo, foram cerca de 14 dias de trabalho e um empate contra o Sampaio Corrêa nesse domingo (25), em São Luís-MA. Nenhuma mudança ocorreu no Ceará, não ser derrotado foi lucro para a equipe em território maranhense.
Mesmo sem jogar o futebol esperado pelo torcedor, o técnico Barroca elogiou o ponto conquistado fora de casa. As ideias apresentadas pelo técnico em suas entrevistas não condizem com a realidade do time dentro de campo.
A equipe administrada pelo carioca não tem o básico, que é organização. No esquema tático existe um distanciamento entre todos os setores, isso faz com que o “chutão” seja a saída na maioria das oportunidades. Já que o jogo coletivo é deixado de lado, Barroca depende das atuações do atacante Erick.
Jogando no estádio Castelão, o Ceará não criou grandes chances e viu o seu adversário, que possui um investimento muito menor, chegar por 24 vezes. Bruno Ferreira, goleiro do Vovô, foi o destaque do selecionado preto-e-branco. Ele defendeu um pênalti no início do segundo tempo e foi crucial no empate.
Atualmente são cinco pontos que separam o Vovô, sétimo colocado, do G-4. O primeiro na zona de classificação para a elite é o Vitória com 25 pontos.
Após o resultado diante da Bolívia Querida, o Vozão se prepara para atuar ao lado do seu torcedor nesta quarta-feira (28). O Avaí aparece como seu desafiante na 14ª rodada, às 19h, na Arena Castelão.
Para vencer será necessário corrigir o fato de jogar em casa. O Ceará tem a sexta pior campanha como mandante, com seis pontos em seis partidas. Esse retrospecto de 33,3% coloca um peso a mais nas críticas sobre o treinador Eduardo Barroca.
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