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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Ceará foca na coleta seletiva para reduzir quantidade de resíduos sem reaproveitamento


Uma fonte de renda muitas vezes invisível aos olhos da maioria e ainda pouco explorada. Fora a questão econômica, um ganho incalculável para o meio ambiente e o fortalecimento do conceito de desenvolvimento sustentável da sociedade. É em busca de fortalecer a prática da coleta seletiva antes que os resíduos cheguem aos aterros sanitários e/ou lixões ainda existentes que o Governo do Ceará está trabalhando em parceria com os municípios. Até o momento, 169 prefeituras cearenses já aderiram ao Plano de Coletas Seletivas Múltiplas e devem, até 2023, estar com suas centrais de coleta construídas ou em fase final de edificação.

Esses espaços serão utilizados prioritariamente por recicladores que, hoje, já realizam esse trabalho nas ruas e avenidas das cidades cearenses. O modelo de parceria adotado ajuda a gerar renda para os catadores e a levar mais dignidade a esses autônomos. “Fizemos parcerias com os municípios para que todos tenham seus locais de reciclagem, juntamente com as associações de catadores”, disse o titular da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema), Artur Bruno.


Ao reduzir o volume de resíduos a ser enviados aos aterros, menor será a área utilizada, consequentemente diminuindo o custo de instalação e manutenção, dando uma vida útil maior a esses equipamentos. Só irá para o aterro sanitário o que não for mais possível ser reutilizado ou reciclado. “As centrais de resíduo valorizam a política ‘pré-aterro’. É a possibilidade de você separar e comercializar os resíduos que tenham algum valor, evitando que eles cheguem para a disposição final, no caso aterros sanitários ou lixões”, explicou André Pereira, técnico da Coordenadoria de Desenvolvimento Sustentável da Sema.

Ceará criou, em 2016, sua Política de Resíduos Sólidos, na qual prevê a coleta seletiva como forma preferencial, sendo necessário que os resíduos sejam segregados no próprio município de origem. Dando continuidade à fortificação dessa metodologia de separação, já em 2018 o Estado finalizou os planos regionais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos das suas regiões. Dentro desse planejamento, 21 consórcios públicos (com adesão de 169 municípios) para a construção de aterros sanitários já foram formalizados. Para apoiar os municípios cearenses que aderiram ao Plano de Coletas Seletivas Múltiplas a implementarem as instalações necessárias, o Governo do Ceará alterou os critérios de repasse dos 2% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).



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