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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Aracati e o audiovisual: professor lança documentário sobre o teatro aracatiense


Intitulado Terceiro ato, o documentário em longa metragem é um projeto do aracatiense Márcio Rocha e foi um dos selecionado pela Lei Aldir Blanc, na categoria audiovisual. “A produção busca fazer um mergulho em duas décadas do teatro aracatiense, revisitando memórias e revivendo histórias”, explica o idealizador.

Durante uma semana, 17 artistas foram entrevistados no palco do Teatro Francisca Clotilde, e abriram seus “baús” de memórias. O documentário conta com uma equipe reduzida, devido ao coronavirus: 1 gerente de produção (Phelipe Mendonça), 1 produtora de set (Sara Pontes) e 1 assistente de direção: (Lucas Cauã), além do diretor, produtor executivo e editor, Márcio Rocha.

O elenco traz figuras do naipe de Marciano Ponciano, Emerson Gomes, Lázaro Silva, Eri Braga, Nilda Gomes, Ocivan Carnauba, Silvanise Ponciano, Betto Lins, entre outros artistas que ao longo desses anos fazem da arte um ofício.


O filme se faz necessário por registar uma importante época da nossa cultura, além se servir de reflexão sobre a arte da nossa cidade”, destaca Márcio Rocha.

Ainda segundo o diretor, o documentário Terceiro Ato deverá estar pronto até o início de março, mês em que será feito o lançamento virtual via live.

O artista por trás da tela e na frente do palco

Márcio Rocha é aracatiense, e desde os 15 anos envolveu-se com arte da cidade. Iniciou sua vida teatral no Grupo de Teatro Lua Cheia, onde fez seus primeiros estudos de artes cênicas em oficinas oferecidas pelo próprio grupo, ou com grupos convidados. Participou como ator de diversos espetáculos de outros grupos como a Paixão de Cristo do Grupo Cenas e a Paixão de Cristo do Grupo Frente Jovem.


Juntamente com o artista plástico Hélio Santos e Erivando Braga, fundaram o CEARCA – Centro de Arte e Cultura Aracati, que tinha como principal pauta de trabalho, além do teatro e da dança, os Bonecos Gigantes do Bloco Universo Negro e montagem de peças de teatro com Bonecos de Vara. Nesse período, dirigiu a primeira Paixão de Cristo de Bonecos de Varas do estado do Ceará.

Em 2003, juntamente com Emerson Gomes, fundou o Instituto Carruagem de arte e Cultura, entidade cultural sem fins lucrativos que teve grande atuação no estado com participação em festivais de teatro por todo o Brasil.

O Carruagem foi ainda responsável pelo resgate do Tradicional Bloco Malandro do Morro, que ao longo de uma década desfilou no Carnaval Cultural de Aracati, quase sempre como vencedor do certame.

No audiovisual cursou produção de cinema no Instituto Dragão do Mar de arte e cultura em 1998. Seu curta de estreia, Encontro Marcado, está disponível no YouTube. Em 2019, juntamente com seus alunos, ganhou Medalha de Ouro na Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa com o documentário Meu Lugar, Ubaranas. Também disponível no YouTube.

https://sinalnews.com.br/aracati-e-o-audiovisual-professor-lanca-documentario-sobre-o-teatro-aracatiense/

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