As concessões como um todo se reduziram em maio. O volume disponibilizado para capital de giro em maio não foi tão alto como o de abril, mas segue bem acima do nível verificado nos meses anteriores à crise", disse ele.
As concessões de capital de giro somaram R$ 33,180 bilhões em maio. O volume é inferior aos R$ 44,769 bilhões do pico da modalidade em abril, mas se mantém em um nível bem superior aos R$ 15,631 bilhões de fevereiro - último mês sem impacto da crise da pandemia de covid-19.
Rocha afirmou ainda que o aumento de 0,3% no estoque de crédito total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em maio ocorreu principalmente nos saldos para empresas, com alta de 0,7%, enquanto os saldos de crédito para famílias ficaram estáveis.
"Nos últimos 12 meses, a carteira de pessoas jurídicas cresceu 10,3%, enquanto a carteira de pessoas físicas cresceu 8,5%. Esse desempenho recente tem a ver com a necessidade que foi criada pela crise e as reações a ela. As empresas demandaram e obtiveram mais crédito."
Juros
A taxa média de juros das operações de capital de giro em maio, de 12,4% ao ano, foi a menor da série histórica da pesquisa do BC - iniciada em 2000. "Essa menor taxa de juros em séries de 20 anos reflete o ciclo de redução da taxa de Selic", apontou. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a cortar a Selic em 0,75 ponto porcentual, de 3% para 2,25% ao ano (menor patamar da história no País).
Da mesma forma, a taxa de juros do cheque especial, de 117,1% ao ano, também foi a menor da série histórica da autoridade monetária. "A taxa praticada está, inclusive, abaixo do teto estipulado pelo BC", completou Rocha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/concessao-de-novos-emprestimos-tem-retracao-de-36-em-maio-1.2960161
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