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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Jovens usam tecnologia para empreender em universidades no Ceará

Empreender com inovação. É o que jovens estudantes de universidades no Ceará estão colocando em prática, por meio da criação de incubadoras - pequenas empresas da área de tecnologia - que se ampliam e logo transformam-se em startups. "Essas empresas são importantes porque promovem uma solução criativa, através de uma tecnologia intensiva na questão operacional, gerando baixos custos para a produção. É uma tendência que tende a crescer nesses ambientes acadêmicos e no mercado", analisa Lucas Rebouças, gestor de incubadoras do Instituto Federal do Ceará (IFCE), do campus de Fortaleza.


Os estudos que resultaram em empreendimentos de sucesso ganham força nas universidades. Na Capital, o IFCE possui nove pequenas empresas que atuam na área da tecnologia. De acordo com o gestor do Instituto, três startups já estão em fase de maturação e outras seis estão em fase de pré-aceleração, quando essas incubadoras ainda estão definindo como desenvolver o produto final para ser comercializado. Na Universidade de Fortaleza (Unifor), são três incubadoras e duas startups consolidadas. Além disso, na Universidade Federal do Ceará (UFC) são, pelo menos, cinco projetos de empresas que trabalham na área tecnológica.

Em atuação
A Fortgen, empresa que atua há 5 anos e começou como incubadora em universidade, trabalha na área da pesquisa e elaboração de tratamentos na área da medicina veterinária. Um dos cofundadores da startup, Kaio Tavares, sempre trabalhou como pesquisador em medicina veterinária e biotecnologia. Ele e mais dois sócios decidiram seguir os caminhos fora da universidade também.
O foco inicial da empresa foi a produção de medicamentos utilizando leite de cabra transgênico para tratamento em animais. A ideia foi captar investimento para transferir essa tecnologia para o mercado. Mas isso passa por muitas etapas. Então, tivemos que explorar outras opções no mercado", contou.
Segundo o pesquisador, a startup decidiu explorar outras opções, como a utilização de células-tronco em cães e cavalos. E já estão conseguindo comercializar esse produto há um ano. Com os lucros iniciais, a ideia foi disseminar mais o produto às distribuidoras. Em relação à expansão, a empresa conseguiu captação através de recursos públicos e privados, com parcerias. "Estamos estudando utilizar nossas pesquisas com cabras transgênicas em tratamentos de câncer em humanos. Todos os nossos recursos financeiros que entraram na empresa foram destinados a investimentos em equipamentos inovadores para a ampliação das pesquisas", comentou Kaio.
Ambiente favorável
Quem teve estímulos no contexto acadêmico também decidiu realizar a vontade de empreender antes da formatura se aproximar. "Nós éramos bolsistas e estagiários, na época. E sempre tivemos um contato com a energia solar na faculdade. Nós percebemos que esse segmento está em crescimento. O empreendedorismo nos instigou a criar uma incubadora", revela Pedro Vasconcelos, engenheiro e um dos sócios do Instituto Solar, startup que desenvolve produtos na de energia solar.
empresa já se consolidou como startup há um ano, e obteve um crescimento de, pelo menos, 50% em projetos e vendas de placas solares em residências e comércios. Além de desenvolver estes produtos, a startup também presta serviços de consultoria para interessados em energia solar ou empreendedores.
Através da iniciativa, a empresa conseguiu comercializar o produto em tempo hábil. De acordo com Pedro, ações como essas estão se tornando mais comuns nas universidades. "Muita gente está ficando interessada, porque o ambiente empreendedor está ficando mais comum nas universidades. Nós somos estimulados desde o começo, com palestras e acompanhamento das incubadoras em fase inicial, que desejam expandir sua ideia para algo que as pessoas consumam", comenta.

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/negocios/jovens-usam-tecnologia-para-empreender-em-universidades-no-ceara-1.2092696

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