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terça-feira, 16 de abril de 2019

Estudo aponta inexistência de seca extrema e excepcional no Ceará

mais recente Monitor de Secas do Nordeste aponta que o Ceará terminou março de 2019 sem níveis de seca extrema e excepcional no seu território. A área sem seca relativa cresceu em relação a março de 2018.



Os resultados foram realizados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) em conjunto com outros institutos de meteorologia do Nordeste e coordenado pela Agência Nacional das Águas (ANA)
pequena faixa de seca extrema (de cor vermelha) que existia em março do ano passado, desapareceu após as precipitações do início do ano. 
Em 2018, a área de seca fraca incluía municípios das regiões da Ibiapaba, Central e se estendia até o Litoral Leste. Neste ano, no mesmo período, essa faixa de seca fraca diminuiu sua extensão, desceu e se estende em menor faixa do Sertão do Crateús até a Região do Vale do Jaguaribe. O mesmo vale para a seca moderada (bege) que deixou parte da Região da Ibiapaba e se concentrou nas regiões do Sertão do Crateús e Inhamuns e Centro-Sul.  
No entanto, o maior destaque vale para a diminuição da considerada seca grave (laranja). No mapa de março de 2018, a área correspondia quase a metade do estado. Incluía as regiões do Cariri, Vale do Jaguaribe, parte do Litoral-Leste, Centro-Sul, Central e Crateús e Inhamuns. O mesmo mapa em 2019 a área corresponde apenas uma pequena faixa da Região do Cariri. 
Estudos dos tipos de seca
  • Seca fraca: ocasiona a diminuição do plantio e crescimento de pastagens. Os municípios pertencentes a esta faixa começam a apresentar déficits hídricos prolongados e o plantio quase não são recuperados. 
  • Seca moderada: provoca perda de córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos, algumas faltas de água em desenvolvimento.
  • Seca severa: representa perda total das pastagens programadas, escassez de água e restrições de água impostas.
  • Seca extrema: gera grandes perdas das pastagens e a escassez de água é generaliza. 
  • Seca excepcional: gera perda total das plantações, escassez de água nos reservatórios, córregos e poços de água, criando situações de emergência.

Açudes em situação crítica 
Apesar da boa quadra chuvosa, a situação dos principais açudes do estado está crítica. O Castanhão está com volume de 5,07%. O Orós, segundo maior reservatório do estado, tem atualmente 8,14% da capacidade. E o açude Banabuiú está com 7,25%. Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). 

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/regiao/online/estudo-aponta-inexistencia-de-seca-extrema-e-excepcional-no-ceara-1.2088279

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