A arrecadação sobre a tarifa de contingência em 2018, aplicada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), foi a maior dos últimos três anos, desde que a sobretaxa foi empregada em meados de 2015. Segundo o gerente de Concessão e Regulação da Companhia, João Rodrigues Neto, apenas no ano passado, a instituição embolsou R$ 190 milhões, frente aos R$ 95 milhões em 2017 e R$ 73 milhões em 2016.
De dezembro de 2015 até dezembro de 2018, a Companhia já havia arrecadado R$ 277 milhões com a tarifa de contingência. Ela vai variar muito em função do consumo das pessoas, que têm cada vez mais se adequado à tarifa de contingência e reduzido a sua média de consumo. Havendo uma redução na média de utilização, não deve haver um acréscimo muito expressivo, mesmo com o reajuste. Se as pessoas passarem a consumir mais, independentemente do reajuste, a tarifa vai aumentar. São duas variáveis", explica.
De acordo com Rodrigues Neto, o montante arrecadado pela Companhia está sendo utilizado em investimentos programados no plano de combate à perda de água e segurança hídrica. "Até dezembro de 2018, desses R$ 277 milhões, nós já temos aplicados R$ 146 milhões e pagamos R$ 69 milhões em impostos. O saldo que temos já está todo comprometido com obras e ações que estão em andamento, tudo previsto para reduzir as perdas de água e segurança hídrica de Fortaleza e Região Metropolitana", acrescenta.
Segundo o gerente, a empresa espera que em 2019 haja uma recuperação no volume faturado pela Companhia. "O faturamento teve uma queda significativa ao longo desses últimos anos de seca. A gente espera que, com a quadra invernosa, possibilite-se a recuperação dos mananciais e a gente possa vir a ter uma melhora desse volume". Ele diz ainda que a continuidade da sobretaxa aplicada pela Cagece depende dessa reposição de água nos reservatórios. "É em função dessa situação de emergência que existe a tarifa de contingência. Enquanto essa situação perdurar, ela vai continuar em vigor", completa.
Nesse período, nós tivemos alguns itens bem significativos na composição dos nossos custos que tiveram reajustes bem acima da inflação. E a variação do dólar também é mais um item que oscila muito e independe da inflação. Só para exemplificar também que nós temos a inflação própria do setor, não é a inflação de mercado", diz o gerente.
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/negocios/cagece-arrecada-r-109-milhoes-com-tarifa-de-cont
De dezembro de 2015 até dezembro de 2018, a Companhia já havia arrecadado R$ 277 milhões com a tarifa de contingência. Ela vai variar muito em função do consumo das pessoas, que têm cada vez mais se adequado à tarifa de contingência e reduzido a sua média de consumo. Havendo uma redução na média de utilização, não deve haver um acréscimo muito expressivo, mesmo com o reajuste. Se as pessoas passarem a consumir mais, independentemente do reajuste, a tarifa vai aumentar. São duas variáveis", explica.
De acordo com Rodrigues Neto, o montante arrecadado pela Companhia está sendo utilizado em investimentos programados no plano de combate à perda de água e segurança hídrica. "Até dezembro de 2018, desses R$ 277 milhões, nós já temos aplicados R$ 146 milhões e pagamos R$ 69 milhões em impostos. O saldo que temos já está todo comprometido com obras e ações que estão em andamento, tudo previsto para reduzir as perdas de água e segurança hídrica de Fortaleza e Região Metropolitana", acrescenta.
Segundo o gerente, a empresa espera que em 2019 haja uma recuperação no volume faturado pela Companhia. "O faturamento teve uma queda significativa ao longo desses últimos anos de seca. A gente espera que, com a quadra invernosa, possibilite-se a recuperação dos mananciais e a gente possa vir a ter uma melhora desse volume". Ele diz ainda que a continuidade da sobretaxa aplicada pela Cagece depende dessa reposição de água nos reservatórios. "É em função dessa situação de emergência que existe a tarifa de contingência. Enquanto essa situação perdurar, ela vai continuar em vigor", completa.
Reajuste
Na última quarta-feira (20), a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) autorizou o reajuste de 15,86% na tarifa média da Cagece. Para o gerente de Concessão e Regulação, diversos motivos foram levados em consideração para vigorar o aumento nas contas de água dos cearenses.
"Houve uma variação nos custos que levaram à necessidade de revisão. Então, para poder manter o equilíbrio dos contratos e da prestação dos serviços, foi necessário fazer o estudo dessa recomposição".
Em 2017, a Companhia já havia sido autorizada pelas agências reguladoras a praticar uma tarifa média de R$ 3,55/m³ e agora de R$ 4,11. "Não quer dizer que é o valor por metro cúbico que a gente vai cobrar na conta do cliente. Essa tarifa média é o resultado da diferença de toda a receita requerida para cobrir os custos em função do volume faturado", explica.
Neto afirma ainda que os custos da água bruta e dos produtos químicos, que são influenciados pelo preço do dólar, também ajudaram a compor o reajuste.
Inflação
Nesse período, nós tivemos alguns itens bem significativos na composição dos nossos custos que tiveram reajustes bem acima da inflação. E a variação do dólar também é mais um item que oscila muito e independe da inflação. Só para exemplificar também que nós temos a inflação própria do setor, não é a inflação de mercado", diz o gerente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário