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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Reforma política inclui propaganda eleitoral paga na internet

O deputado Vicente Cândido (PT-SP), incluiu no relatório da reforma política a liberação da propaganda eleitoral paga na internet, apesar das frequentes críticas ao alto custo das campanhas eleitorais. A proposta permite que os candidatos utilizem o "impulsionamento de conteúdo", que é o pagamento para que as postagens nas redes sociais alcancem um público maior. 

No Facebook, por exemplo, uma postagem "impulsionada" é exibida a mais seguidores do que uma postagem comum.
O texto da reforma política já foi alterado diversas vezes. Apesar de Cândido ter retirado de seu texto algumas mudanças para beneficiar partidos e candidatos, várias outras ficaram, como condições mais generosas de parcelamento de multas eleitorais, com possibilidade de desconto de 90% do valor devido para o caso de pagamento à vista.
O relator também mantém a proposta de antecipar de agosto para maio o período de arrecadação de dinheiro para campanha.
Outra mudança é a do teto de gastos, que passa a ser pré-determinado, diferente do que ocorre hoje, em que as próprias campanhas definem seus custos. Em 2014, Dilma Rousseff, declarou gasto de R$ 384 milhões, em valores atualizados para março de 2017. O teto proposto na reforma é de R$ 70 milhões para candidato a presidente.
Vicente Cândido, com apoio de integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda incluiu no relatório artigo adiando para 2022 a exigência de impressão do voto eletrônico, que começaria já em 2018. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

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