Seja bem vindo...

Páginas

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Contas têm maior rombo em 21 anos

Brasília. O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou em março déficit primário de R$ 11,061 bilhões. É o maior resultado negativo para meses de março desde o início da série histórica do governo, em 1997. Com o resultado do mês passado, o déficit primário acumulado no 1º trimestre de 2017 soma R$ 18,297 bilhões, também o pior da história para o período em 21 anos.
Em março, as receitas líquidas caíram 1,4%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em relação ao mesmo mês do ano passado. As despesas totais aumentaram 1,6%, descontado o IPCA. Nos três primeiros meses do ano, as receitas líquidas acumulam queda real de 5%; e os gastos, queda real de 4,9%.
As despesas com a Previdência Social acumulam alta de 5,2% acima da inflação no 1º trimestre deste ano. Os gastos com o funcionalismo público subiram 7,1% no mesmo período.
Nos três primeiros meses do ano, os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal programa federal de investimentos, totalizaram R$ 3,486 bilhões, queda real de 68,7 % em relação aos R$ 11,138 bilhões gastos no mesmo período do ano passado.
Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do governo federal, os gastos somaram R$ 235,8 milhões no primeiro trimestre, valor 86,2% inferior ao R$ 1,708 bilhão investido no programa nos três primeiros meses do ano passado, também descontada a inflação pelo IPCA.
Resultado fiscal
Apesar do resultado de março, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que a meta fiscal para 2017 - déficit primário de R$ 139 bilhões - será cumprida. "Reafirmamos sempre que a meta (de resultado fiscal) vai ser cumprida", disse, após o anúncio dos dados de março. Segundo Ana Paula, as receitas administradas pela Receita Federal passaram por uma estabilização nos últimos meses

Nenhum comentário:

Postar um comentário