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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Zika sobrevive fora do sangue

São Paulo. Cientistas descobriram que o vírus da zika pode sobreviver por até oito horas em superfícies duras e não porosas, mantendo-se altamente contagioso. Por outro lado, o novo estudo também concluiu que desinfetantes comuns são capazes de matar o vírus com extrema eficácia. A pesquisa foi apresentada ontem, no encontro anual da Associação Americana de Ciência Farmacêutica, em Denver (Estados Unidos).

A transmissão do vírus da zika normalmente ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti infectado, ou por relação sexual com um parceiro infectado. Mas, segundo Zhou, a nova pesquisa foi realizada porque ainda não se sabe se o vírus pode ser transmitido pelo ambiente - por meio de agulhas, ou de um corte na pele em contato com uma superfície infectada.
Segundo Zhou, os resultados do estudo têm implicações importantes especialmente para profissionais que atuam na área de saúde ou em laboratórios.
Os cientistas demonstraram que, quando o vírus está em um ambiente livre de sangue, desinfetantes amplamente utilizados em instalações clínicas, laboratoriais e industriais - como o álcool isopropílico, a água sanitária e o ácido paracético - são eficazes para destrui-lo. Mas os resultados mudam dramaticamente quando há sangue no ambiente. Nessas condições, a água sanitária e o ácido paracético não são tão efetivos para matá-lo, dizem os pesquisadores.

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