Um dos dias mais aguardados por consumidores e lojistas, o Black Friday teve origem nos Estados Unidos e hoje é adotado em vários países, inclusive no Brasil. Este ano, acontece nesta sexta-feira, dia 25 de novembro, e já tem grandes varejistas e empresas confirmadas, como a Americanas, Azul Linhas Aéreas, Hotel Urbano, Natura, Walmart, CVC, Quantum, Submarino, Shoptime, Hering, Marisa, Samsung, Maybellyne e Passarela, de acordo com a assessoria de imprensa do evento no País.
Ricardo Bove, diretor do Black Friday no Brasil, estima que em 2016 o volume de vendas no Ceará atinja a marca dos R$ 45 milhões. "O Nordeste representou em 2015 um total em vendas de 11,6%, gerando aproximadamente R$ 232 milhões. O Ceará foi o décimo quarto estado com maior volume de vendas nas duas edições anteriores, gerando em 2015 um volume de vendas na casa dos R$ 33 milhões", disse o executivo. Ele explica que a versão brasileira do Black Friday começou em 2011. Em 2012, a data ganhou adesão por parte dos consumidores e começou a se tornar um fenômeno de vendas. Desde 2014, é a data que mais vende no e-commerce, segundo ele. "No início os lojistas ainda não estavam preparados para este volume, seja em estrutura de tecnologia, quanto em negociação antecipada com fornecedores, para oferecer um sortimento de produtos que atendesse à esta demanda".
Ricardo ainda ressalta que por parte dos consumidores também houve um pouco de confusão no início. "Eles achavam que todos os produtos na data deveriam ter descontos, enquanto somente uma parte dos catálogos estavam participando da ação. Hoje podemos ver um amadurecimento de ambos os lados, demonstrado, por exemplo, com um índice de reclamações um terço menor na edição 2015 em relação ao ano anterior".
O diretor do Black Friday afirma, inclusive, que o consumidor gasta mais durante o Black Friday. "Os dados nos mostram que o valor médio gasto no Black Friday é mais do que 30% maior do que no resto do ano, devendo este ano superar a casa dos R$ 500,00. Isto se deve ao comportamento do consumidor na data, adquirindo aqueles produtos de maior valor agregado, aproveitando os descontos".
Smartphone
Ricardo Bove destaca que o item que mais se sobressai na data são os smartphones, seguidos por televisores e computadores. "Ano passado, por exemplo, os eletrodomésticos geraram vendas na casa dos R$ 370 milhões".
Em 2016 a projeção é que o Black Friday supere a casa dos R$ 2 bilhões em faturamento, gerando um crescimento de 34% em relação ao ano anterior, quando o faturamento foi em torno de R$ 1,5 bilhões".
"O que temos notado é que apesar de um cenário com alto índice de desemprego, devido à estabilização da crise política e um aceno com tendência de alta no cenário econômico no longo prazo, os consumidores estão planejando finalmente gastar com aqueles produtos que haviam represado as compras durante todo o ano".
De acordo com uma pesquisa realizada com 15 mil pessoas pelo Zoom, site comparador de preços e produto, embora os consumidores estejam mais receosos com o cenário econômico atual, 99% estão dispostos a comprar durante o evento e 50% pretendem investir mais de R$ 1.000.
Dicas
Thiago Flores, especialista em e-commerce e diretor executivo do Zoom, dá dicas para fazer boas compras no evento. "Os smartphones, notebooks, TVs e eletrônicos, em geral, apresentam uma grande quantidade de modelos e cada um tem o seu diferencial. Por serem produtos caros é preciso ficar muito atento na hora de comprá-los e avaliar quais funcionalidades são as mais importantes para suas necessidades".
"Certifique-se de que está comprando em uma loja confiável! É importante verificar se o site tem dados blindados. Quando fornecer seus dados pessoais, fique atento ao desenho de um cadeado que aparece no canto esquerdo do local onde você digita o nome do site, e verifique se o endereço começa com 'https:/'. Também vale evitar compras em computadores de terceiros ou de acesso público".
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