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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

CCEE aponta queda de 3,5% na geração e consumo de energia em outubro

Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 25 de outubro indicam redução de 3,5% na geração e consumo de energia elétrica no País, na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.

A análise do desempenho da geração indica a entrega de 61.549 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em outubro. O destaque é o aumento de 40,5% na produção das usinas eólicas, enquanto a geração térmica caiu 12,3% no período. As usinas hidráulicas, incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, também registraram queda (-3,6%) na produção de energia com representatividade de 69,1% da fonte sobre toda energia produzida no país. O índice é praticamente o mesmo registrado em outubro de 2015, quando a fonte representou 69,2% de toda geração do SIN.
Consumo 
O consumo de energia no País, por sua vez, alcançou 59.119 MW médios. Houve queda de 7,6% no mercado cativo (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, impactada pela migração de clientes cativos para o mercado livre. Sem o impacto causado por esse movimento, ainda haveria queda de 5,1%. Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, o aumento de 9,9% no consumo sofre influência direta das novas cargas vindas do mercado cativo, uma vez que sem a presença desses novos consumidores na análise, há uma redução de 5,7% no período.
Já dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais, os setores com maior evolução no consumo foram os de comércio (+73,1%), serviços (+45,7%) e telecomunicações (+42%), índices também influenciados pela migração dos consumidores para o mercado livre. Os setores de extração de minerais metálicos (-19,8%), transporte (-3,1%) e químicos (-1,4%) apresentaram redução já com as cargas novas incluídas na análise. Apenas os segmentos de madeira, papel e celulose (+4,5%), metalurgia e produtos de metal (+4%) e saneamento (+7%) tiveram crescimento mesmo com a retirada do efeito de migração para o ambiente livre.

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