Paris. Da América Latina a Europa, a imprensa internacional informou o afastamento da presidente Dilma Rousseff por meio de alertas de "urgente" distribuídos a seus leitores. Para o jornal francês "Le Monde", o Brasil deu um salto "no desconhecido" com a abertura do processo de impeachment no Senado, aprovada na manhã de ontem, em Brasília."Após uma longa noite de deliberações, o Senado chegou, na noite de quarta para quinta-feira, à maioria dos votos necessários para a admissão do processo de impeachment (destituição)", informou o jornal francês.
Em Londres, o jornal "The Guardian" acompanhou em tempo real a decisão no Senado. Sobre a defesa de Dilma, publicou frase do ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que advertiu, em seu discurso, que o Brasil se tornaria "a maior república de bananas do planeta" caso o impeachment fosse aceito. O "El País", jornal de Madri, classificou a sessão plenária como "histórica e extenuante".
O site do jornal argentino "Clarín" destacou que dos 81 senadores, 55 votaram a favor e 22, contra o afastamento da petista. Michel Temer foi apresentado como um "líder que sabe se mover nos bastidores do poder". Já o americano "The New York Times" observou que Dilma Rousseff acabou sendo alvo de toda a raiva da população contra a corrupção sistêmica e economia em crise.
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