O varejo ampliado - que inclui
veículos e motos, partes e peças e material de construção - no Ceará acumula
retração de 12,2% em fevereiro e janeiro; queda maior do que a registrada no
País (-10,1%), considerando a mesma base de comparação. Os dados são da
Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).No
acumulado dos últimos 12 meses, a perda é de 9,5%; maior resultado da série
histórica, considerando essa base de comparação. Já em fevereiro - em relação
ao mesmo mês de 2015 -, o recuo no volume de vendas foi de 7%.
Os destaques negativos ficaram por conta dos setores de papelaria, que acumula queda de 27,8% nos dois primeiros meses do ano, material de construção (-26,5%) e veículos, motocicletas, partes e peças (-21,7%).
Os destaques negativos ficaram por conta dos setores de papelaria, que acumula queda de 27,8% nos dois primeiros meses do ano, material de construção (-26,5%) e veículos, motocicletas, partes e peças (-21,7%).
Dentre
os dez setores que compõem o varejo ampliado, apenas o grupo de artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos sobressai, com
avanço tímido de 0,2% no ano. Na comparação com fevereiro de 2015, este grupo
obteve variação positiva de 4,2%. No acumulado de 12 meses, o percentual é de
4,8%.
No
varejo restrito, o recuo acumulado no ano é de 6,9%, enquanto o apanhado de 12
meses tem retração de 5,1%. Na comparação interanual - fevereiro de 2016 e
igual mês de 2015 - o percentual é de 3% e, na relação entre fevereiro e o mês
imediatamente anterior, ou seja, janeiro de 2016, a queda é de 0,1%.
Receita Nominal
A
receita nominal do Estado, considerando o varejo ampliado, acumula queda de
2,4% e 2,2% no ano e no acumulado de 12 meses, respectivamente. Em fevereiro,
entretanto, houve crescimento de 3,2% na receita nominal em comparação com
igual mês de 2015.
Nacional
Em um
movimento contrário, o volume de vendas do comércio varejista restrito no País
cresceu 1,2% em fevereiro, na comparação com janeiro deste ano; maior taxa para
o mês desde 2010, quando a variação chegou a 2,7%. Apesar do avanço ante fevereiro
de 2015, a variação não é animadora: queda de 4,2%. No ano, há retração de 7,6%
e de 7,9% nos últimos 12 meses. No varejo ampliado, a retração no País é de
10,1% no ano e de 9,1% em 12 meses.
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