O Ceará é o quarto estado brasileiro que mais notificou casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita, desde o início das investigações do surto no País, em outubro de 2015. Até o dia 16 de abril deste ano, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, ontem, o Estado contabilizou 452 episódios. Destes, apenas 17,9% já foram confirmados.
Conforme o último boletim, o Ceará tem 254 casos em investigação, 117 descartados e 81 confirmados. Em comparação com o levantamento anterior, divulgado no dia 12 deste mês, houve acréscimo de apenas uma confirmação. Os demais números permanecem inalterados.
Com o atual quadro, o Ceará é o sexto estado em número de confirmações, sendo superado apenas por Pernambuco (333), Bahia (219), Paraíba (109), Maranhão (90) e Rio Grande do Norte (86). No total de notificações, em quarto, o Estado fica atrás de Pernambuco (1.871), Bahia (1.040) e Paraíba (862).
No total nacional, o Ministério da Saúde continua investigando 3.741 casos. Dos episódios já concluídos, 1.168 foram confirmados - em 428 municípios- localizados em 22 Estados e outros 2.241 foram descartados. Desde o início da investigação, em outubro de 2015, foram notificados 7.150 casos suspeitos de microcefalia no Brasil.
Relação
Dos casos confirmados, 16,4% tiveram resultado positivo para o zika por critério laboratorial para o vírus. Mas o Ministério da Saúde ressalta que esse dado "não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos", pois, a Pasta considera que "houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia".
O Ministério da Saúde aponta ainda que, até agora, foram registrados 240 óbitos suspeitos de microcefalia após o parto ou durante a gestação. Do total, 51 foram confirmados, 165 continuam em investigação e 30 foram descartados. Não há, neste boletim, informações específicas sobre os locais destes óbitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário