Ele não esconde a felicidade
por ter conquistado a medalha de ouro do revezamento 4x200m livre no
Pan-Americano de Toronto, no Canadá, mas esta felicidade não o desvia do seu
objetivo maior, conquistar vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
"É
verdade. O Pan já passou, a medalha de ouro foi uma coquista importante na
minha carreira, mas falta concretizar o sonho olímpico", ratificou Luiz
Altamir, num bate-papo na semana passada, quando veio curtir uns dias de folga
com a família.
O
atleta, que defende o Flamengo, salientou que as duas últimas chances para
garantir presença no time brasileiro da natação que brigará por medalhas nos
Jogos do Rio 2016 serão o Brasileiro Open, penúltima seletiva, de 16 a 19 de
dezembro, e o Troféu Maria Lenk, última seletiva, em abril, que já será o
evento-teste das Olimpíadas", explicou o medalhista do Pan.
"Mesmo de folga, não me
descuido dos treinos. Nas seletivas estarão os atletas top e para chegar à
Olimpíada tenho que ir além da rotina diária nas piscinas, pois apenas o campeão
e o vice nas seletivas vão aos Jogos", reforçou o especialista nos 200 e
400m livre e 200m borboleta.
Espírito Santo
Antes
de encarar o Open e o Troféu Maria Lenk, porém, Luiz Altamir testará suas
chances de medalha no Troféu Júlio Delamare, que será na cidade de Vitória/ES,
no início de dezembro.
"O
Troféu Júlio Delamare será a minha penúltima competição neste ano. Não pontua
como seletiva, mas faz parte da rotina de preparação para as seletivas dos
Jogos Rio 2016", explicou o atleta que tem no currículo 32 participações
em campeonatos internacionais, com um saldo de oito medalhas de ouro, duas
medalhas de prata e cinco bronzes.
Duas
semanas depois, Luiz encara o Open, onde, dependendo da performance, poderá já
carimbar o passaporte para Rio 2016.
Alto nível
Se a
luta pelo índice olímpico nas provas de 200m e 400m livre e 200m borboleta
chegar ao Troféu Maria Lenk, aí será travada uma concorrida batalha.
"Como
última seletiva olímpica, o Troféu Maria Lenk, reunirá nossos melhores
nadadores, além de atletas de outros países, afinal a competição será também
evento-teste da Olimpíada. Mas a concorrência é um estímulo a mais e enquanto
há vida, há esperança", filosofou o atleta.
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