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terça-feira, 14 de julho de 2015

Endividamento volta a crescer em Fortaleza e chega a 68,5%

O número de fortalezenses endividados cresceu em julho. Conforme a pesquisa da Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) divulgada nesta terça-feira (14), neste mês, 68,5% dos consumidores da Capital possuem algum tipo de dívida. O índice mostra que houve um crescimento do endividamento na comparação com junho,quando a taxa ficou em 65,7%.

Além do crescimento do percentual de endividados, a proporção de consumidores com contas ou dívidas em atraso aumentou 4 pontos, chegando a 23% em julho. Segundo a pesquisa, neste mês, os problemas financeiros atingiram mais as mulheres (25%) e estão distribuídos igualmente entre todos os grupos etários, concentrando-se no perfil com renda familiar inferior a cinco salários mínimos (23,8%). 
Conforme a Fecomércio, para 70,8% dos entrevistados a principal justificativa para o endividamento é o desequilíbrio financeiro, ou seja, a diferença entre o que ganham e o que gastam. O  segundo motivo mais citado é o adiamento, por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 21,4%, seguido da contestação da dívida (7,3%). 
Valor médio das dívidas é de R$ 1.206
O tempo médio de atraso é de 65 dias e o valor médio das dívidas está estimado em R$ 1.206. Já o prazo para pagamento dessas contas é calculado em sete meses, comprometendo 32,5% da renda familiar dos consumidores com o seu pagamento. 
Na Capital, os entrevistados mais utilizaram crédito para a compra de itens de alimentação(45,6%), eletrodomésticos (34,8%), artigos de vestuário (31,4%) e despesas de educação e saúde (22%). Já os instrumentos mais utilizados foram os cartões de crédito, citados por 79,6% dos consumidores, seguidos por financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 14,9%; carnês e crediários (8,4%); e os empréstimos pessoais, com 4,7%.

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