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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

CE: incorporações somam R$ 7,9 bi

Fortaleza/Rio. O valor das incorporações, obras e/ou serviços da construção no Ceará cresceu 14,85% entre 2011 e 2012, atingindo o montante de R$ 7,9 bilhões. No período, os custos com salários, retiradas e outras remunerações aos trabalhadores do setor também cresceram, registrando uma expansão de 19,15% e somando R$ 1,35 bilhão em 2012.Já com relação ao número de empresas ativas na área da construção civil do Estado, houve um recuo de 5,1% entre 2011 e 2012, passando de 1.320 para 1.252. Com isso, a quantidade de pessoal ocupado nessas indústrias também caiu, passando de 90.231, em 2011, para 87.289, em 2012 (-3,2%).
As informações são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) 2012, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo destaca ainda que, em 2012, a receita bruta total das empresas da construção civil no Ceará foi de R$ 7,89 bilhões, enquanto a receita líquida foi de R$ 7,32 bilhões.
Nacional
No País, a pesquisa mostrou que o valor das incorporações, obras e serviços realizados pela indústria da construção civil em 2012 teve aumento de 10,2% em relação a 2011. Em números absolutos, o valor subiu de R$ 289,6 bilhões para R$ 336,6 bilhões.
O ano de 2012 cresceu na comparação com 2011 nos principais números da pesquisa, que também constatou avanço da receita líquida operacional de R$ 271,3 bilhões para R$ 312,9 bilhões. O IBGE aponta a contribuição de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento e fatores como a maior oferta de crédito imobiliário, o crescimento do emprego e da renda e a desoneração do Imposto sobre Produtos para o resultado.
Em 2012, aumentou o número de pessoas contratadas pela indústria da construção de 2,6 milhões para 2,8 milhões. O gasto com pessoal também cresceu e passou a representar 32,5% do total de custos dessas empresas. Houve avanço de 7,9% do salário médio mensal (de R$ 1.439 para R$ 1.648) o que corresponde a alta de 2,6 para 2,7 salários mínimos da época.
O número de empresas ativas na indústria de construção passou de 92,7 mil para 104,3 mil no período, ficando perto do dobro do número registrado em 2007 (52,9 mil), quando a pesquisa começou a ser realizada.
Em 2012, a principal atividade dessas empresas passou a ser a construção de edifício.

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