Seja bem vindo...

Páginas

sábado, 6 de julho de 2013

Dólar fecha a R$ 2,26 em dia marcado por nova intervenção do BC

Apesar de nova intervenção do Banco Central no câmbio, o dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, fechou nesta sexta-feira (5) em R$ 2,260 na venda, leve alta de 0,22% em relação ao fechamento da quinta-feira (4). O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, teve ligeiro ganho de 0,08% no dia, para R$ 2,259.
O avanço do dólar também foi apoiado pela fuga de investidores do mercado de ações. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, caiu 1,2%, para 45.210 pontos.

O Banco Central promoveu um leilão de swap cambial tradicional, que equivale a venda de dólares no mercado futuro. Foram vendidos 38,9 mil dos 40 mil contratos colocados à venda pela autoridade, movimentando US$ 1,933 bilhão. Os papéis têm vencimentos em 1º de novembro e 2 de dezembro de 2013. 


Para Reginaldo Siaca, superintendente de câmbio da Advanced Corretora, a escassez de dólares no mercado brasileiro tem forçado o BC a atuar para conter a volatilidade do câmbio.

"Como há menos dólar circulando, a cotação da moeda fica refém de operações pontuais e, portanto, acaba variando mais quando há uma compra ou venda de volumes maiores", explica Siaca. "Isso não é bom para as empresas exportadoras, que precisam fechar seus contratos em dólar, e prejudica a inflação".
Emprego segue com nível de crescimento nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o crescimento do nível de emprego acelerou mais que o esperado em junho, o que pode levar o Federal Reserve, banco central do país, a dar continuidade ao plano de redução do estímulo monetário neste ano. O BC americano compra, mensalmente, US$ 85 bilhões em títulos públicos para incentivar a economia do país.
A notícia refletiu negativamente entre investidores porque boa parte do valor injetado mensalmente pelo Fed na economia dos EUA acaba vindo para países como o Brasil e, com o fim desse estímulo, a oferta de dólares no mercado nacional pode enxugar ainda mais, pressionando a cotação da moeda americana para cima.
Segundo operadores, outro fator que preocupa é que, após o fim do programa de compra de títulos, o próximo passo do BC americano deve ser aumentar os juros no país, atualmente próximos de zero.
"Isso deixaria o investimento em títulos do Tesouro americano, que são remunerados pelo juro básico dos EUA e considerados de baixíssimo risco, mais atraentes aos investidores do que mercados de maior risco, como os emergentes. Muitos já estão migrando suas aplicações de volta para os EUA", explica Pedro Galdi, da SLW Corretora.
Fonte: Folhapress

Nenhum comentário:

Postar um comentário