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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Fernando Henrique Cardoso é eleito para a Academia Brasileira de Letras

Confirmando seu favoritismo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, 82, foi eleito na tarde desta quinta-feira (27) para ocupar a cadeira nº 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo ao jornalista João de Scantimburgo (1915-2013), morto em março deste ano.

Fernando Henrique Cardoso é terceiro ex-presidente a ser eleito para a Academia Brasileira de Letras Foto: Rodrigo Carvalho

A eleição aconteceu na sede da ABL, no centro do Rio de Janeiro. Fernando Henrique teve 34 dos 39 votos possíveis, com uma abstenção. "Essa eleição é um ato de respeito da Academia Brasileira de Letras à inteligência brasileira. A grande obra do sociólogo e cientista dá ainda mais corpo à Academia", disse o imortal Marcos Villaça, ex-presidente da ABL, em comunicado oficial.


Terceiro presidente a integrar a Casa de Machado - após Getúlio Vargas (eleito em 1941) e José Sarney (eleito em 1980) - o novo imortal se juntará a dois membros graduados de seu governo, o vice-presidente Marco Maciel, 72 (eleito em 2004), e o ex-Ministro das Relações Exteriores Celso Lafer, 71, eleito em 2006.

Rosiska Darcy de Oliveira, 69, a última imortal empossada (no último dia 15), também participou do governo FHC, como presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Após sua vitória, o ex-presidente recebeu convidados para uma comemoração na Fundação Eva Klabin, na Lagoa, zona sul do Rio.

O convite para a candidatura de FHC havia sido feito por dois membros da ABL, a escritora Nélida Piñon, 75, e o senador José Sarney, 82, logo após a morte de Scantimburgo. "Depois de tantos amigos insistido comigo tantas vezes, acabei cedendo", disse o ex-presidente, no dia da confirmação de sua candidatura.

Fernando Henrique derrotou outros dez candidatos à cadeira 36: J.R. Guedes de Oliveira, Gildasio Santos Bezerra, Jeff Thomas, Carlos Magno de Melo, Eloi Angelo Ghio, Diego Mendes Souza, Felisbelo da Silva, Alvaro Corrêa de Oliveira, José William Vavruk e Arlindo Vicentine.


Fonte: Folhapress

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