Entre
2010 e 2011, o número de empregos aumentou nos países emergentes e em
desenvolvimento e a desigualdade social reduziu, enquanto nos países
desenvolvidos a disparidade de renda
aumentou, assim como o desemprego. Essa é a conclusão do relatório “Reparando o
tecido econômico e social”, que avalia o desenvolvimento dos países após a
crise financeira mundial e foi desenvolvido pela Organização Internacional do
Trabalho.
Segundo o relatório, o número de desempregados em todo o mundo supera
os duzentos milhões e pode chegar a duzentos e oito milhões em 2015. O
desemprego nos países de economia avançada resulta na redução dos grupos de
renda média, que atingidos por esse fenômeno perdem o poder aquisitivo.
A
situação é reversa nos países em desenvolvimento e emergentes: com o aumento da
geração de emprego, os grupos de renda média subiram de duzentos e sessenta e
três milhões em 1999 para seiscentos e noventa e quatro milhões em 2010. Essa
situação foi observada pela OIT em países da América Latina, da África e da
região árabe.
Apesar dos números otimistas, o bom momento de algumas nações
ainda não atingiu parcela da população que está acima do nível de pobreza. Esse
grupo, em onze anos, subiu para um milhão e novecentos mil, em 2010. Em 1999,
eram um milhão e cem mil.
Reportagem,
Larissa Souza
Fonte:
Caiena Miltimídia
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