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domingo, 9 de dezembro de 2012

Saúde reforça orientações para tratar pacientes amputados


Às vezes, por causa de algum acidente ou em consequência de alguma doença, a única solução para não comprometer a vida de uma pessoa é a amputação de um membro. A alternativa só deve ser cogitada em casos em que não há outra solução. E quando isso acontece, é importante que o profissional do SUS esteja preparado para lidar de forma adequada e humanizada com esse paciente. 


Por isso, o Ministério da Saúde lançou recentemente novas Diretrizes de Atenção à Pessoa Amputada. As orientações trazem informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, caracterização da doença, tratamento, controle e acompanhamento dos usuários. 
A coordenadora da Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Mendes, explica que o recomendado é nunca amputar um membro do corpo, só em casos de extrema necessidade. Segundo ela, o tratamento precisa ser feito com cuidado para que a pessoa amputada possa se recuperar bem e para que, no futuro, ela consiga se adaptar à nova realidade com uma prótese.

"O modo de como a gente faz esse tipo de amputação é fundamentalmente o protocolo de como eu cuido dessa cicatrização, desse coto que a gente chama. É super importante. Ela é a primeira ação de reabilitação. Por que? Porque depois, se eu cuido bem desse coto, desse membro amputado que vai cicatrizar, eu posso depois, posteriormente, ter um resultado muito bom na reabilitação e na protetização. 

Se eu não cuido desse coto adequadamente, depois o processo de reabilitação vai ser muito ruim. E aí eu posso, às vezes, gerar situações de não poder protetizar determinadas situações porque antes eu fiz um procedimento inadequado".
As novas recomendações foram lançadas durante a terceira Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e fazem parte do plano Viver sem Limites, lançado há um ano pelo governo federal.

Fonte: Agência do Rádio

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