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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Cid se diz otimista em obter vitória na 'batalha' pelos royalties do petróleo


Esta quarta-feira (12) foi de muito trabalho para o governador do Ceará, Cid Gomes, e os demais governadores de estados não produtores de petróleo. Em Brasília, o chefe do executivo cearense  se reuniu com representantes de outras federações e congressistas para tratar da apreciação dos vetos da presidente Dilma Rousseff à nova forma de distribuição dos royalties do petróleo, na sessão para definir urgência na análise da tarde, no Congresso Nacional.


Em entrevista exclusiva à Redação Web do Diário do Nordeste, na noite da última terça-feira (11), Cid Gomes disse estar surpreso com o trabalho da bancadas dos estados não produtores e, ao contrário do que falou durante coletiva no último dia 30, quando Dilma vetou parcialmente a nova lei de distribuição dos royalties do petróleo, imagina que o Congresso pode derrubar o veto presidencial.

A confiança do chefe do executivo estadual se sustenta na quantidade de assinaturas já captadas, o suficiente para requerer urgência na apreciação do veto. 

"Eu não acreditava, sinceramente, mas agora eu estou confiante. Não acreditava pela história, há muitos anos não se aprecia um veto, mas, no momento em que fizemos aquela reunião (entre 24 governadores) e os municípios se mobilizaram, conversamos com o presidente (do Senado) José Sarney e ele tem cumprido seu papel. O documento já tem mais de 60 senadores que assinaram e já passou muito dos 250 deputados federais", afirmou Cid.

Sem mau estar

Dilma Rousseff estará no Ceará, no próximo domingo (16), para a inauguração da Arena Castelão e Cid Gomes garante que a possível derrubada do veto presidencial não abala a relação entre o Estado e a Presidência e não causará mau estar ao encontro dominical.

"Não tenho nada contra a Dilma, ela fez o que sua assessoria jurídica tecnicamente a recomendou", garantiu.

Apesar de isentar Dilma da decisão tomada a favor dos estados produtores, Cid reafirmou que a presidente foi induzida ao erro e voltou a falar que não haveria quebra de contrato com a nova partilha, ao contrário do que sugeriu Dilma.

"Ela não tomou partido no mérito da questão, apenas achou que, juridicamente, isso seria uma quebra de contrato. Contudo, nós temos claro entendemos que não há quebra de contrato, foi por isso que disse que ela foi induzida ao erro. portanto, não temos nada contra a Dilma, damos todo apoio a ela, mas isso é uma questão federativa e vamos trabalhar para que seja melhor distribuído", avaliou o governador.

"Os royalties são pagos à União, que distribui; o que nós entendemos é que isto precisa ser melhor distribuído. Assegurando o que o Rio de Janeiro já tem historicamente, mas também não permitindo que o Rio venha a manter a mesma proporção do que está havendo de novas extrações e até de subida do preço, que passa a ter importância com a elevação do dólar. O que queremos é que: assegurado o que o Rio já incorporou e tem em seu orçamento, o que passar disso seja melhor distribuído entre os estados", finalizou Cid Gomes. 

Copilado do Diário do Nordeste

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