Uma
nova campanha publicitária do Desarmamento entrou nos lares de todo o país na
noite de domingo (9/12), quando a maioria das pessoas estava reunida em frente
à televisão. Com o conceito “Proteja sua família. Desarme-se”, o Ministério da
Justiça quer sensibilizar a sociedade brasileira a aderir ao chamamento do
governo e entregar armas de fogo para destruição. A campanha segue a linha
adotada na campanha de 2011, ou seja, apresenta depoimentos, baseados em fatos
reais, de pais que perderam seus filhos, vitimados por disparos de armas de
fogo.
A
Campanha Nacional do Desarmamento será veiculada por meio das emissoras de tevê
de canal aberto e fechado; das rádios, na internet (redes sociais, Blog da
Justiça e portais governamentais); nos metrôs, trens, ônibus, além de revistas
de circulação nacional.
Paralelo
ao controle de armas, o Governo Federal adotou, permanentemente, a Campanha
Nacional do Desarmamento, um marco na história do Brasil no que se refere ao
combate à violência e à instituição de uma cultura de paz no país. A nova
campanha publicitária, em nível nacional, tem o foco no cidadão, nas famílias e
no convívio social. O engajamento da sociedade é uma resposta ao apelo do
governo para a construção de um país mais seguro. Até agora, nesses oito anos
de campanhas, já foram entregues mais de 610 mil armas de fogo para serem
destruídas.
Ataque
x Defesa – Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a
temática da campanha adotada este ano pretende desconstruir a ideia equivocada
de que arma traz proteção e de que é legítimo possuí-la para se defender. “A
arma é um excelente instrumento de ataque e um péssimo instrumento de defesa,
principalmente para as pessoas que não têm habilidade em usá-la”, sentencia, ao
esclarecer que o Estado outorga o uso da força, inclusive da arma de fogo, ao
policial para defender o cidadão. “A sociedade tem o direito de exigir do
Estado que qualifique e equipe muito bem os policiais para defendê-la. Essa é a
competência do policial, não do cidadão”, completa.
Indenização
– O Ministério da Justiça identificou as duas razões que mais estimulam o
desarmamento: anonimato e a indenização, paga em 24 horas. Por esse motivo, , o
Ministério publicou portaria no Diário Oficial da União (23/11) com os novos
valores de indenização para os cidadãos que aderirem à campanha. Quem entregar
a arma de fogo para destruição receberá de R$ 150 a R$ 450 de acordo com o
tipo e calibre do armamento. Antes, os valores variavam de R$100 a R$300. Os
novos reajustes foram necessários para incentivar mais pessoas a entregarem
suas armas.
Para
Regina Miki, mais importante que o valor pago pelo governo é o ato do cidadão.
“Simbolicamente, ao abrir mão de possuir uma arma, a sociedade também abdica da
violência por uma cultura de paz”, analisa.
Seguem
em anexo sonoras da Secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da
Justiça, Regina Miki, sobre a importância da Campanha Nacional do Desarmamento.
Saiba
mais sobre a nova Campanha Nacional do Desarmamento
Mais
informações
Assessoria
de Comunicação
Ministério
da Justiça
Renata
Amoras
renata.menezes@mj.gov.br
Tel.:
(61) 2025-3135/3315
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