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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Deputado cria proposta para obrigar a redação de testamento a quem se casa novamente


O deputado federal Valtenir Pereira, do PSB de Mato Grosso, apresentou uma proposta que obriga as pessoas divorciadas ou viúvas a fazerem testamento caso queiram se casar novamente. O objetivo é evitar as brigas judiciais que, além de atolarem a Justiça, geram desgaste para todos os herdeiros. O deputado Valtenir Pereira comenta o que o levou a elaborar a proposta.


“Eu sou defensor público de carreira. Trabalhei na área de família, especificamente. E a gente observa que, quando tem vários herdeiros disputando um único bem, um imóvel – às vezes você tem oito, doze pessoas, doze herdeiros e são de famílias distintas, vamos dizer assim. E, às vezes eles não se combinam por uma questão familiar, alguma separação traumática que houve do primeiro casamento, na passagem pro segundo, e isso gera um atrito e, aí, muita birra, muita confusão.”

O deputado Valtenir Pereira ressalta que, além de diminuir o número de processos judiciais, a obrigatoriedade do testamento para quem se casar novamente também serve de garantia para que a divisão dos bens seja feita da forma como quiser o testador, que é o proprietário dos bens em vida.

“A partir do momento que ele dispõe, em testamento, como deliberação de última vontade, fica mais fácil, porque você tem um documento escrito, você vai só pra execução, só para a partilha do bem. Geralmente, as pessoas que deixam testamento, querem beneficiar uma determinada pessoa que, no convívio, foi uma pessoa importante, uma pessoa que trouxe tranquilidade, trouxe paz, ajudou. E, às vezes, é uma pessoa que dedicou a sua vida a esta pessoa em vida.”

De acordo com o deputado federal Valtenir Pereira do PSB de Mato Grosso, o texto também determina a confirmação ou correção do testamento a cada doze meses. A expectativa do deputado é que a proposta seja levada ao plenário da Câmara dos Deputados até o ano que vem. Antes disso, ela precisa passar pela Comissão de Seguridade Social e Família, Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Caiena Multimídia

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