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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Tarifas de energia até 12% menores


Brasília. Enquanto o governo não decide se renova ou faz nova licitação para as concessões de geração de energia elétrica que vencem a partir de 2015, cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que a escolha pela prorrogação dos atuais contratos pode reduzir em até 12% o preço da energia produzida nas usinas.

A informação foi dada na terça-feira pelo diretor-geral da agência, Nelson Hubner, após os resultados das simulações feitas pelo órgão regulador. "A Aneel fez uma série de simulações, com uma série de premissas, e os valores podem ir de 3% a 10%, ou 12%. Depende de que condições serão colocadas e que valores vão ser fixados para essas tarifas", afirmou Hubner.


Cálculos

A redução viria por meio do cálculo das estruturas e investimentos das usinas que já foram amortizados e, portanto, deixariam de ser remunerados.

As contas começaram a ser feitas em março, com base nos documentos solicitados a várias usinas para que fosse calculada a depreciação dos ativos e os custos que deverão ser considerados para a chamada "modicidade tarifária", ou seja, a redução dos preços cobrados.

Embora a inclinação do governo pela renovação das concessões seja quase explícita, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, deixou claro que, mesmo que essa solução seja a escolhida por Dilma Rousseff, o impacto aos consumidores não será tão significativo, já que apenas a energia de 22% das usinas do País seria barateada.

Renovação

O Tribunal de Contas da União renovou na semana passada o prazo de 60 dias para que o ministério defina se as concessões serão renovadas ou licitadas, além do modelo a ser seguido. Após o prazo, a Aneel terá 30 dias para encaminhar um plano de ação que contenha datas para avaliar os ativos das concessões.

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