Com
a meta de imunizar o mínimo de 80% de crianças menores de dois anos, de
trabalhadores das unidades de saúde que fazem atendimento para gripe, de
gestantes, de indígenas e de idosos a partir de 60 anos, que no Ceará somam
1.312.787 habitantes, é que se inicia neste sábado (5), Dia de Mobilização
Nacional da Campanha de Vacinação contra Influenza 2012, a campanha contra a
gripe no Estado. O lançamento será um dia antes. Nesta sexta-feira (4), às 8
horas, a Secretaria da Saúde do Estado e a Secretaria Municipal de Saúde farão
o lançamento da campanha no Centro de Saúde Paulo Marcelo, na Rua 25 de Março,
607. O objetivo é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações por
infecções pelo vírus da influenza na população que precisa de mais proteção.
A
Secretaria da Saúde do Estado e as secretarias municipais de saúde mobilizarão
27.080 pessoas e 2.002 veículos no sábado (5), dia D da vacinação. Funcionarão
1.693 postos fixos de vacinação, que incluem unidades de saúde com sala de
vacina, instituições de idosos e hospitais. Haverá, ainda, 7.320 postos volantes,
que farão a vacinação em domicílio de pessoas acamadas. Durante a campanha,
serão também oferecidas a vacina pneumococo 23 valente, contra doenças
invasivas pelo pneumococo, intensificação da imunização contra hepatite B para
a faixa etária até 29 anos e vacina dupla adulto, contra difteria e tétano.
Estudos
demonstram que a vacinação contra influenza pode reduzir de 32% a 45% do número
de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre
os residentes em lares de idosos, pode-se reduzir o risco de pneumonia em
aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50%
a 68%. A população alvo da campanha será imunizada com a vacina trivalente, que
protege contra influenza B (gripe sazonal), influenza A (H3N2) e influenza A
(H1N1).
A
vacinação é anual devido à característica mutante dos vírus da influenza, que
apresentam diversidade a cada ano. A vacinação de mulheres grávidas contra a
influenza é segura em qualquer idade gestacional. A vacinação contra o vírus
influenza em gestantes é uma estratégia eficaz de proteção para a mãe e o
lactente. Estudo realizado demonstrou que os lactentes de mães vacinadas contra
a influenza apresentaram menos casos da doença. Em adultos saudáveis, a
detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação
e apresenta, geralmente, duração de 6
a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas, embora em idosos
os níveis de anticorpos possam ser menores. A proteção conferida pela vacinação
é de aproximadamente 1 ano, motivo pelo qual a vacinação é anual.
A
vacina só não deve ser administrada em pessoas com história de alergia severa
relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente
da vacina, pessoas que apresentaram reações alérgicas graves a doses anteriores
e portadores de doença. Em caso de doenças agudas febris moderadas ou graves, é
recomendado adiar a vacinação até a melhora do quadro. Para pessoas com
histórico de patologias neurológicas, tais como a Síndrome de Guillain-Barré
(SGB), recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre o
risco-benefício da vacina.
03.05.2012
Assessoria
de Comunicação da Sesa
Selma
Oliveira - 85 3101.5220 / 5221
selma.oliveira@saude.ce.gov.br
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