Rio/Fortaleza.
Com
uma variação de 18,6%, o Ceará registra o 3º maior crescimento do salário médio
real no País, atrás do Maranhão (20,2%) e Paraíba (19,2%), entre 2007 e 2010.
Neste período, a renda média no Estado passou de R$ 1.010,43 a R$ 1.198,23.
Mesmo com o incremento, este valor é o terceiro menor do País, na frente apenas
de Alagoas (R$ 1.197,07) e Paraíba (R$ 1.195,39).
Já os salários médios
mensais no País cresceram 9,1% em termos reais no período.
Em 2007, o trabalhador assalariado brasileiro recebia, em média, R$ 1.513,12. Em 2010, R$ 1.650,30. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2007, o trabalhador assalariado brasileiro recebia, em média, R$ 1.513,12. Em 2010, R$ 1.650,30. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O maior salário médio (R$
3.297,34) em 2010 é registrado no Distrito Federal, onde o aumento é de 8,7%
ante 2007 (R$ 3.034,60). Entre as unidades da Federação, foi anotado recuou
somente em Roraima (-6,5%), onde o salário médio minguou de R$ 1.842,88, em 2007,
para R$ 1.722,93, em 2010.
No período de 2009 a 2010,
os salários médios cresceram apenas 0,6% no País. De acordo com o IBGE, o
salário médio passou de R$ 1.640,12 para R$ 1.650,30, em um ano.
Extrativismo
O destaque ficou com as
empresas da indústria extrativa (12,4%), cuja média salarial passou de R$
2.823,91, em 2009, para R$ 3.173,32, em 2010. Entre os cinco setores que
tiveram redução salarial, a maior queda ficou com as empresas do segmento de
atividades profissionais, científicas e técnicas (-3%).
A maior média salarial em
2010 continuou sendo paga pelas empresas de eletricidade e gás: R$ 5.125,90, ou
seja, quase três vezes a mais do que a média geral. Já o menor salário ficou
com o setor de alojamento e alimentação (R$ 779,58, menos da metade da média).
Os salários pagos mantiveram a proporcionalidade em relação ao tamanho das
empresas. Enquanto as microempresas pagaram, em média, R$ 825,42, as grandes
pagaram R$ 2.019,57. Os maiores salários em 2010 foram pagos no Centro-Oeste
(3,9 salários mínimos) e os menores no Nordeste (2,5 mínimos).
Diferença de salários entre
mulheres e homens sobe
São Paulo A diferença nos
salários pagos no Brasil a homens e a mulheres aumentou em 2010, segundo dados
do Cadastro Central de Empresas (Cempre), do IBGE. Se, em 2009, os homens
ganhavam, em média, 24,1% a mais que as mulheres, em 2010 essa diferença subiu
para 25%.
Segundo o IBGE, em 2010, a
média salarial dos homens era de 3,5 salários mínimos, enquanto que a das
mulheres era de 2,8 salários mínimos.
Enquanto isso, as mulheres,
que respondiam por 41,9% do pessoal ocupado em 2009, passaram a representar
42,1% da força de trabalho nas empresas e outras organizações brasileiras.
"O que a gente percebe
é uma concentração muito grande de mulheres nas empresas menores, que pagam os
salários mais baixos", afirmou Kátia Medeiros de Carvalho, analista das estatísticas
do Cempre do IBGE.
Escolaridade
A pesquisa também mostrou um
aumento na diferença dos salários pagos, de acordo com o nível de escolaridade
do trabalhador brasileiro. Em 2009, quem tinha ensino superior ganhava de 225%
a mais, em média. Em 2010, essa diferença passou para 230,4%. Trabalhadores com
ensino superior receberam, em média, 7,6 salários mínimos em 2010, enquanto
aqueles sem escolaridade superior tiveram média salarial de 2,3 salários
mínimos no mesmo ano.
Copilado do Diário do
Nordeste
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