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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Apesar do avanço de 18,6%, CE tem 3ª menor remuneração


A renda média do trabalhador no Estado passou de R$ 1.010,43 em 2007 para R$ 1.198,23 em 2010
Rio/Fortaleza. Com uma variação de 18,6%, o Ceará registra o 3º maior crescimento do salário médio real no País, atrás do Maranhão (20,2%) e Paraíba (19,2%), entre 2007 e 2010. Neste período, a renda média no Estado passou de R$ 1.010,43 a R$ 1.198,23. Mesmo com o incremento, este valor é o terceiro menor do País, na frente apenas de Alagoas (R$ 1.197,07) e Paraíba (R$ 1.195,39).
Já os salários médios mensais no País cresceram 9,1% em termos reais no período.
Em 2007, o trabalhador assalariado brasileiro recebia, em média, R$ 1.513,12. Em 2010, R$ 1.650,30. Os dados são do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O maior salário médio (R$ 3.297,34) em 2010 é registrado no Distrito Federal, onde o aumento é de 8,7% ante 2007 (R$ 3.034,60). Entre as unidades da Federação, foi anotado recuou somente em Roraima (-6,5%), onde o salário médio minguou de R$ 1.842,88, em 2007, para R$ 1.722,93, em 2010.
No período de 2009 a 2010, os salários médios cresceram apenas 0,6% no País. De acordo com o IBGE, o salário médio passou de R$ 1.640,12 para R$ 1.650,30, em um ano.
Extrativismo
O destaque ficou com as empresas da indústria extrativa (12,4%), cuja média salarial passou de R$ 2.823,91, em 2009, para R$ 3.173,32, em 2010. Entre os cinco setores que tiveram redução salarial, a maior queda ficou com as empresas do segmento de atividades profissionais, científicas e técnicas (-3%).
A maior média salarial em 2010 continuou sendo paga pelas empresas de eletricidade e gás: R$ 5.125,90, ou seja, quase três vezes a mais do que a média geral. Já o menor salário ficou com o setor de alojamento e alimentação (R$ 779,58, menos da metade da média). Os salários pagos mantiveram a proporcionalidade em relação ao tamanho das empresas. Enquanto as microempresas pagaram, em média, R$ 825,42, as grandes pagaram R$ 2.019,57. Os maiores salários em 2010 foram pagos no Centro-Oeste (3,9 salários mínimos) e os menores no Nordeste (2,5 mínimos).

Diferença de salários entre mulheres e homens sobe
São Paulo A diferença nos salários pagos no Brasil a homens e a mulheres aumentou em 2010, segundo dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), do IBGE. Se, em 2009, os homens ganhavam, em média, 24,1% a mais que as mulheres, em 2010 essa diferença subiu para 25%.
Segundo o IBGE, em 2010, a média salarial dos homens era de 3,5 salários mínimos, enquanto que a das mulheres era de 2,8 salários mínimos.
Enquanto isso, as mulheres, que respondiam por 41,9% do pessoal ocupado em 2009, passaram a representar 42,1% da força de trabalho nas empresas e outras organizações brasileiras.
"O que a gente percebe é uma concentração muito grande de mulheres nas empresas menores, que pagam os salários mais baixos", afirmou Kátia Medeiros de Carvalho, analista das estatísticas do Cempre do IBGE.
Escolaridade
A pesquisa também mostrou um aumento na diferença dos salários pagos, de acordo com o nível de escolaridade do trabalhador brasileiro. Em 2009, quem tinha ensino superior ganhava de 225% a mais, em média. Em 2010, essa diferença passou para 230,4%. Trabalhadores com ensino superior receberam, em média, 7,6 salários mínimos em 2010, enquanto aqueles sem escolaridade superior tiveram média salarial de 2,3 salários mínimos no mesmo ano.
Copilado do Diário do Nordeste

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