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sábado, 10 de março de 2012

Governo vai capacitar instituições terapêuticas


Órgão fará cadastro de comunidades que tratam de pessoas que têm problemas com álcool e outras drogas
O Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Cepod) se reuniu, na manhã de ontem, no auditório de Policiamento Comunitário, com representantes de comunidades terapêuticas que tratam de dependentes químicos. O objetivo do órgão é cadastrá-las, visitá-las e capacitar os seus membros conforme a legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O levantamento deve acontecer até o próximo dia 26 de junho.

Para tentar solucionar os problemas causados pelo vício em álcool, crack e outras drogas, além da prevenção, é preciso tratamento. No Ceará, há comunidades terapêuticas espalhadas por diversos municípios destinadas à recuperação de dependentes, porém, não se sabe quantas casas existem, em que condições funcionam, nem muito menos quantas atuam ilegalmente.
Segundo o assessor especial do Cepod, major Edálcio Aragão, o último passo após o levantamento dessas entidades será a criação de um selo de qualidade, o qual deverá ser renovado em um intervalo de seis meses. "A nossa intenção é reunir todas elas para que possamos unificar os projetos e atender as demandas mais urgentes. Aqueles que não se cadastrarem, certamente, devem ter algo de errado. Iremos, então, recorrer ao Ministério Publico Estadual para intervir do funcionamentos dessas instituições", explica.
Apesar de existirem muitas irregularidades, é com ajuda das comunidades regularizadas que centenas de dependentes químicos conseguem retomar a sua vida. O educador social Sudário Mesquita, 27, morador do bairro Lagamar, conheceu as droga aos nove anos. Por influência do pai começou a beber e a fumar. Foram anos de vício e, em 2001, começou a usar crack.
Em 2005, Sudário decidiu procurar ajuda e passou seis meses no Centro de Recuperação Mão Amiga, uma comunidade terapêutica sem fins lucrativos, em Maracanaú. Recuperado, hoje, ele é arte educador na comunidade terapêutica Instituto Novos Rumos, em Aquiraz.
O major Edálcio Aragão apesar de reconhecer a importância das instituições, afirma que nem todos os dependentes químicos precisam ser internados.
Copilado do Diário do Nordeste

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