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segunda-feira, 25 de março de 2013

Crise pode durar mais de 10 anos


O ministro das Finanças chinês disse que crise na zona do euro pode afetar déficit fiscal da China FOTO: REUTERS

Pequim. O novo ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, disse ontem não estar claro se a zona do euro vai resolver o seu problema de dívida nos próximos dez anos e sugeriu que mais turbulências poderiam complicar os esforços para reduzir o déficit fiscal chinês.

Ele afirmou que dificuldades externas poderiam obrigar a China a administrar o déficit por mais tempo do que o antes pensado à medida que os gastos do governo aumentam rápido e a receita cresce num ritmo mais lento. "Estou realmente muito preocupado com a Europa. Me preocupo se ela vai se livrar dos problemas nos próximos dez anos", disse Lou durante um fórum econômico.


"Nossos gastos estão crescendo muito rapidamente, enquanto estimo que a receita irá apresentar apenas taxas de crescimento de um dígito no futuro. Enfrentamos pressões domésticas substanciais. Quando o ambiente externo melhorar, espero que possamos voltar ao equilíbrio fiscal após conduzir reformas por muitos anos", declarou.

A China prevê um déficit fiscal em 2013 de cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2012, o déficit foi 1,6% do PIB. Para os padrões internacionais, é um déficit ainda baixo.

Diante da queda da atividade econômica interna, a pior em 13 anos, a China acelerou os gastos com infraestrutura e cortou impostos para algumas empresas de pequeno e médio porte.

O investimento em infraestrutura entre 2009 e 2010 deixou governos locais com grandes dívidas, que continuam a aumentar, um problema que Lou disse querer corrigir. "Primeiro, temos que tomar medidas para conter o crescimento da dívida dos governos locais", disse Lou. 

Fonte: Agência Reuters





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