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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Jovens das classes C, D e E desejam celular 3G


Pesquisa afirmou que 78% dos entrevistados pretendem adquirir um aparelho que acesse internet.Foi-se o tempo em que o maior triunfo dos celulares era a capacidade de receber e realizar ligações em praticamente qualquer lugar. Atualmente, um aparelho que não conta com câmera fotográfica e MP3Player, por exemplo, já é considerado ultrapassado por muitas pessoas, principalmente pelas novas gerações.Entre tantas funções que os telefones modernos são capazes de desempenhar, a que desponta como mais desejada pelos jovens de hoje em dia é a capacidade de acessar à internet, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Plano CDE.
A consultoria, especialista no universo das classes econômicas C, D e E, constata que 78% dos entrevistados afirmaram que se tivessem um aumento de R$ 500,00 na renda pessoal, investiriam na compra de um celular com acesso à web.

De abrangência nacional, a pesquisa ouviu 891 pessoas, sendo que 64% são jovens entre 14 e 24 anos e que pertencem a famílias com renda média de até R$ 3.181,00 por mês.
Preço da internet é caro
"Pessoas das classes C, D e E geralmente não têm condição de pagar mensalidade para possuir internet em casa. Daí o interesse de contar com celulares que acessam à rede, pois várias operadoras disponibilizam planos mais baratos", observa a antropóloga e sócia diretora da Plano CDE, Luciana Aguiar.
35% não trocam celular
O estudo também revela que 35% dos usuários, mesmo com o aumento mensal de R$ 500,00 na renda pessoal, não trocariam seus telefones celulares atuais por outros modelos que tenham a capacidade de acessar a internet. Segundo Luciana Aguiar, "os usuários da base da pirâmide já contam com aparelhos sofisticados, com cinco funções em média, mas os celulares com mais funcionalidades, como os smartphones, são a prioridade".
Marcas preferidas
O levantamento aponta a Nokia como a marca mais desejada entre os que comprariam novo aparelho, com um índice de 21%. A Motorola aparece em segundo lugar, com 10%, seguida de perto da badalada Apple, com 8%. BlackBerry, LG e Sony Ericsson tiveram 5% das intenções, cada uma. Das marcas mais conhecidas, a Samsung aparece com 4% da preferência.

"As marcas mais acessíveis precisam se posicionar de forma mais inovadora para que consigam acompanhar estes jovens que estão em processo de mobilidade social", analisa Luciana.
PROTAGONISTA
Profissão e diversão são estímulos
Estudante de pré-vestibular, Antônio Carlos Barros, de 19 anos, visa a um celular com acesso à internet de olho no futuro. Pretendendo entrar para um curso de Engenharia, ele afirma que o aparelho lhe será útil quando estiver na faculdade e profissionalmente também.
No entanto, Antônio Carlos admite o uso do telefone para conferir os e-mails que olha diariamente, além de sites de mídia social como o Facebook e o microblog Twitter.
Entre as marcas de aparelho visadas por ele, figuram a cobiçada - e também bem cotada pela pesquisa da Plano CDE - Nokia e a Samsung, a qual ganhou recentemente a segunda posição no que diz respeito ao mercado de smartphones no mundo, perdendo apenas para a Apple.
Outro fator fundamental para a escolha de Antonio Carlos é o sistema operacional do aparelho. Falando em "acessibilidade", ele destacou que a parte física aliada à facilidade de usar as funções oferecidas pelos aparelhos tem grande peso na hora da escolha na compra.
Antônio Carlos Barros
Estudante
Copilado do Diário do Nordeste

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