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terça-feira, 23 de maio de 2017

MPF denuncia Lula por caso de sítio em Atibaia

Brasília/Atibaia. A força-tarefa da Operação Lava-Jato denunciou novamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, desta vez, sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no sítio de Atibaia (SP).
Além de Lula, foram denunciadas outras 12 pessoas, entre elas, os empresários Emílio e Marcelo Odebrecht, da empreiteira Odebrecht; Leo Pinheiro, da OAS; o pecuarista José Carlos Bumlai; e o proprietário formal do sítio, Fernando Bittar.
Segundo a denúncia, o ex-presidente se beneficiou de R$ 1,02 milhão em benfeitorias no sítio de Atibaia, que era frequentado por ele. As reformas teriam sido pagas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS.
O dinheiro veio, segundo a denúncia do MP, de contratos das empreiteiras na Petrobras, e repassado como vantagem ilícita ao ex-presidente.
Para a Procuradoria, o sítio pertencia, na realidade, a Lula, e foi comprado em seu benefício. Esta é a quarta denúncia contra Lula na Operação Lava-Jato -e a sexta a que o petista responde sob acusação de corrupção.
Tráfico de influência
A Justiça Federal rejeitou pedido de absolvição sumária de Lula na ação relativa à compra dos 36 caças Gripen, da empresa sueca SAAB.
Em decisão tomada na última quinta-feira (18), o juiz Wallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, manteve o processo contra o petista, acusado neste caso por suposto tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao rejeitar o pedido da defesa de Lula, o magistrado assinalou.
"Quanto à ausência de justa causa para a ação penal, não possuem razão os defendentes, uma vez que a denúncia não está lastreada apenas em ilações e colaboração premiada".
Diretas
Lula e Dilma se reuniram, ontem, para debater a atuação do PT na crise que atinge o governo Michel Temer (PMDB).
No sábado, durante evento do PT, Lula defendeu eleições diretas para presidente e afirmou que um eventual impeachment de Temer demoraria mais do que o processo de afastamento sofrido por Dilma, em 2016.
"O impeachment da Dilma levou oito meses com mais da metade do Congresso a favor. Se tivesse metade do Congresso hoje, demoraria muito mais", disse o ex-presidente.

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