Rio. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que as famílias com renda acima de dez salários mínimos estão tendo mais dificuldades em pagar suas dívidas. Neste mês, 9,9% das famílias nessa faixa de renda declararam ter contras em atraso, acima dos 9,7% registrados no mês anterior - mas abaixo dos 10,7% de setembro de 2013.
Já entre as famílias de menor renda, a inadimplência ficou em 21,2% em setembro, mantendo-se estável frente a agosto e queda na comparação com os 22,9% registrados em setembro do ano passado.
O levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo demonstrou também que, no geral, o porcentual de famílias com dívidas ou contas em atraso neste mês ficou estável em relação ao mês imediatamente anterior, tendo alcançado 19,2% do total das famílias entrevistadas, e caiu ante setembro do ano passado, quando 20,6% das famílias relataram estar inadimplentes. O porcentual dos que informaram ainda que não têm condição de pagar suas contas ou dívidas em atraso chegou a 5,9% em setembro deste ano. Inferior a agosto, quando a taxa era de 6,5%. Em setembro de 2013, o índice foi de 7%.
Contas
O porcentual de famílias endividadas caiu de agosto para setembro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, passando de 63,6% para 63,1%, no período. Em relação a setembro de 2013 (61,4%), no entanto, a taxa subiu. A pesquisa considera dívidas no cartão de crédito, em cheques pré-datado e especial, prestação de carro e seguro.
Faixas de renda
O levantamento destacou ainda que o endividamento atingiu, em setembro, 64,5% das famílias com renda de até dez salários mínimos. Em agosto, eram 64,8%, e em setembro do ano passado, 63,3%.
Entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o porcentual de endividamento passou de 57,6% em agosto para 56,2% em setembro de 2014. Em setembro do ano passado foi de 52,9%.
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