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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Para Marina Silva, será preciso 'mudar o Brasil'

Brasília. No evento em que foi oficializada candidata pelo PSB, depois de ter o nome confirmado pelo partido ainda na terça-feira, Marina Silva prometeu ontem que a meta de Eduardo Campos será perseguida por ela e pelo vice, o deputado Beto Albuquerque. O nome da ex-senadora foi indicado após o acidente aéreo que vitimou o presidenciável no último dia 13 de agosto.
"Precisamos mudar o Brasil preservando as coisas boas e corrigindo os equívocos", disse. Marina agradeceu a indicação de Albuquerque, afirmando que ele ocupará o papel que era dela e que o recebia com "determinação e satisfação".

"Quero, primeiramente, agradecer a Deus por estar nos ajudando a fazer essa travessia difícil, após a perda daquele que havíamos escolhido para nos guiar nessa difícil tarefa de mudar o Brasil. Mudar com a visão de que se começa o novo no novo, corrigindo os equívocos praticados e encarando os desafios desse início de século", afirmou.
A candidata disse que ninguém do partido estava preparado pela tragédia, mas que assumia o compromisso de "responsabilidades já assumidas" por Campos. Marina declarou, ao receber uma carta inventário do PSB, que entre as responsabilidade assumidas por ela está a de "ajudar o partido a se reerguer" da perda de Campos. "A carta me diz o sentido do que é a história desse partido e agora temos a obrigação de o reerguer da fatalidade que se abateu", disse.
Disputa no comando
O PSB e a Rede, grupo político comandado pela ex-senadora, travaram uma tensa disputa pelo controle burocrático da campanha ao Planalto. Durante reunião ontem, que durou cerca de seis horas em Brasília, Marina colocou dois homens de sua extrema confiança em postos estratégicos para a disputa eleitoral.
O deputado Walter Feldman foi escalado para a coordenação-geral da campanha ao lado de Carlos Siqueira, secretário-geral do PSB. Bazileu Margarido, que estava na vaga que agora é de Feldman, virou titular do comitê financeiro. Henrique Costa, então tesoureiro, será o adjunto.
Questões sobre arrecadação também foram debatidas na reunião em Brasília. Marina tem restrições quanto a empresas que possam fazer doações. Tabaco, armas e bebidas alcoólicas são setores que a ex-senadora quer vetar como contribuintes.
Ela se comprometeu a manter acordos regionais fechados por Campos, mas reafirmou que não irá subir em palanques como os de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, em que o PSB apoia candidatos do PSDB. A ex-senadora foi contrária a várias alianças locais.
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/para-marina-silva-sera-preciso-mudar-o-brasil-1.1083359

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