Seja bem vindo...

Páginas

sábado, 26 de janeiro de 2013

Autorizado casamento de argentina com assassino de sua irmã gêmea


A Justiça da Argentina autorizou ontem o casamento de Edith Casas e Víctor Cingolani. Cingolani foi condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato de Johana, irmã gêmea de Judith, morta em junho de 2010.

A Justiça autorizou o casamento depois de submeter Casas a três avaliações psiquiátricas. Segundo a juíza Gabriela Zapata, a jovem "não apresenta disfunção psicológica ou mental que a impeça de se casar". A avaliação também diagnosticou "alterações afetivas" na relação de Casas com a família. 


Em 21 de dezembro do ano passado, Marcelina Orellana, mãe de Casas, pediu que a Justiça impedisse o casamento que seria realizado na cidade de Pico Truncado (1.960 km de Buenos Aires).

Na época, Casas disse ao jornal "Clarín" que amava Cingolani e que o noivo era inocente. "Vou me casar com o homem que amo, e não com o assassino da minha irmã. Ele não a matou, e quando se souber de toda a verdade vamos formar uma família".

O casal ainda não definiu a nova data da cerimônia mas, segundo o "Clarín", a irmã de Cingolani disse que é provável que o casamento seja realizado em fevereiro.
Irmã de Judith foi encontrado morta em uma floresta

O corpo de Johana foi encontrado com dois tiros no peito em uma floresta na província de Santa Cruz. Cingolani foi preso logo após o assassinato --em 2010-- e condenado depois de um julgamento realizado em agosto de 2012. Marcos Díaz, então namorado de Johana também está preso pelo crime.

Durante o julgamento, Edith Casas compareceu ao tribunal junto com seus pais vestindo uma camiseta que pedia justiça pela morte da irmã. Segundo o "Clarín", na época Edith Casas e Cingolani já mantinham uma relação em segredo.

Em dezembro do ano passado, o casal pediu permissão da Justiça para se casar, mas a família Casas pediu que o casamento fosse suspenso, alegando que a filha estava sob pressão e sem condições mentais para decidir sobre o matrimônio. O casamento foi suspenso e o caso levado à Justiça.

Fonte: Folhapress

Nenhum comentário:

Postar um comentário