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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mais estados poderão diagnosticar novas doenças por meio do teste do pezinho


Distrito Federal, Ceará, Bahia, Mato Grosso, Pará e Mato Grosso do Sul vão passar a fazer o diagnóstico de fibrose cística em recém-nascidos. 
A doença é hereditária e, se não for tratada logo nos primeiros dias de vida, afeta todo o organismo, causando deficiências. A ampliação do teste do pezinho, exame que detecta a fibrose cística, faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde. 


A medida reforça o cuidado com a criança, recomendada pela estratégia Rede Cegonha. Para estimular os estados a ampliarem o acesso, o Ministério da Saúde vai dobrar o investimento para fazer a Triagem Neonatal. Em 2013, gestores estaduais vão receber 120 milhões de reais. Além da fibrose cística, o teste do pezinho detecta outras doenças hereditárias. O coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, conta que é muito simples realizar o teste do pezinho: uma gotinha de sangue retirada do pé da criança após o nascimento pode evitar várias complicações:


"Hipotireoidismo e a fenilcetonúria: essas duas doenças se não tratadas precocemente, logo depois do nascimento, a criança fica com deficiência mental. A fibrose cística se não diagnosticada precocemente e não tratada, a criança vai fazer infecção respiratória de repetição e a deficiência adrenal congênita, a criança morre nos três primeiros 30 dias. A toxoplasmose, que no Brasil é um problema sério, que leva a deficiência mental, a deficiência visual."

O Ministério da Saúde quer expandir e qualificar os serviços nos estados para diagnosticar deficiências que podem ser identificadas logo após o nascimento. Mas, para isso, o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério reforça que os gestores locais têm papel fundamental na implantação do serviço:


"Eu acho que a maior ação de saúde pública hoje governamental é a gente conseguir prevenir que as pessoas que nasçam com doenças hereditárias, elas tenham danos irreversíveis, então, eu acho que é extremamente importante e não é uma coisa que dependa só do ministro da Saúde ou da presidente Dilma, é uma coisa que depende dos gestores estaduais. O SUS ele feito com responsabilidade nos três níveis: federal, nível estadual e no nível municipal."

O Programa Nacional de Triagem Neonatal tem como meta detectar e tratar precocemente deficiências que podem ser identificadas logo após o nascimento da criança.

Fonte: Agência do Rádio

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