Com o objetivo de integrar
as regiões do País e garantir preços mais baixos para o mercado interno e
externo, o PAC 2 investe na ampliação da malha brasileira de transportes. Um
desses mecanismos é o Porto Sem Papel, que elimina a necessidade da entrega, em
papel, de mais de cem documentos.
De acordo com o último balanço do PAC 2,
desde maio de 2012, o Porto Sem Papel está em operação plena nos portos de
Salvador, Aratu e Ilhéus, na Bahia; Fortaleza e Pecem, no Ceará, e também nos
portos de Santos, Rio de Janeiro e Vitória.
Esse programa reduziu a burocracia
na atracação, liberação e desatracação de navios nos portos brasileiros. Isso
acontece porque o agente de navegação disponibiliza todos os dados em um portal de informação portuária. Esse
concentrador de dados disponibiliza apenas um documento virtual, que pode ser
verificado em qualquer porto inserido no processo. Segundo o ministro da
Secretaria de Portos da Presidência da República Portos, Leônidas Cristino, o
mecanismo melhora o tráfego das embarcações no território nacional.
"Quando essas
informações, esses dados chegam ao primeiro anuente, ele processa faz a análise
desses dados e desses documentos. Se não tiver nenhum problema devolve, acende
a luz verde e por aquele anuente o navio está autorizado a entrar ou a sair do
nosso porto. Isso sem dúvida nenhuma está melhorando a condição de desempenho
em todos esses portos onde a gente já instalou esse trabalho."
De acordo com o ministro
Leônidas Cristino, o Porto Sem Papel deve ser implantado em todos os portos
brasileiros até 2013. O projeto vai ter investimento de 500 milhões de reais. O
ministro acredita que além de reduzir o tempo de estadia dos navios nos portos,
a ação vai diminuir gastos com pessoal e aumentar a competitividade dos
produtos brasileiros. Isso vai ser possível porque as empresas vão poder
transferir a redução dos custos do navio para o valor do frete.
Fonte: Agência do Rádio
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