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terça-feira, 19 de junho de 2018

Lixo hospitalar em Beberibe é recolhido após permanecer estocado durante 6 meses

O lixo hospitalar (resíduo sólido de Saúde) do Hospital Municipal Monsenhor Dourado, da cidade de Beberibe, no litoral leste cearense, há cerca de seis meses, permaneceu estocado em um espaço da unidade. O problema foi debatido em recente sessão da Câmara de Vereadores, obteve ampla repercussão no município e trouxe preocupação para os pacientes.
O assunto foi abordado a partir da indagação feita pelo vereador Anderson Peroba  à diretora da unidade, Adélia Colaço Bessa, acerca da periodicidade e de como era feito o descarte do lixo hospitalar.

 Segundo a direção da unidade desde janeiro passado, o material (perfurocortante) era mantido estocado em um espaço apropriado na área do hospital, mas fora do prédio principal.
A bancada de oposição considerou grave a situação e questionou o risco à saúde dos internos e dos profissionais que trabalham na unidade, com aumento de possibilidade de infecção hospitalar.
Nesta segunda-feira, o atual secretário de Saúde, Evanildo Santos Monteiro, confirmou o armazenamento do lixo hospitalar e assegurou a retirada de todo material ainda pela manhã. “Contratamos uma empresa de forma emergencial por modalidade de compra direta de serviço e ainda hoje (ontem) o lixo será retirado e terá seu destino final adequado, por meio de incineração”, pontuou. “Tomei conhecimento desse problema há três dias”.
Evanildo Santos frisou que assumiu a secretaria de Saúde do município de Beberibe há apenas 30 dias e que até o último dia 15 não sabia da existência do lixo na unidade de Saúde. “Ainda há questões que estou buscando informações e o Hospital Municipal tinha autonomia de resolução dos problemas sem fluxo direto com a secretaria de Saúde”, explicou. “O problema não vai se repetir e até o fim do ano, vamos fazer dois ou três recolhimentos do material com destinação adequada que é a incineração”.
Problema não vai se repetir 
O secretário de Saúde esclareceu também que já há um processo de licitação em andamento para a contratação de uma empresa que vai ficar responsável pela coleta do lixo urbano e hospitalar. “Esse problema no hospital não vai se repetir e até o fim do ano deveremos fazer uns três recolhimentos”.
Santos frisou que o lixo fica recolhido em um espaço adequado fora do prédio da unidade de Saúde. “O problema ocorreu conforme a direção relatou em reunião na Câmara, mas assim que soubemos do fato, adotamos as providências”, frisou. “O lixo hospitalar refere-se ao material perfurocortante”. O hospital é vinculado diretamente à Secretaria de Saúde do município.
Em ofício encaminhado à Secretaria de Saúde do Município, no último dia 15, a diretora do Hospital Municipal Monsenhor Dourado, Adélia Colaço Bessa, solicita o recolhimento do lixo hospitalar e informa, ainda, a impossibilidade de recebimento de outros materiais oriundos de unidades do Programa Saúde da Família (PSF).

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