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terça-feira, 22 de maio de 2018

Eletroeletrônicos devem ficar mais caros no Estado

Embora os alimentos sejam os itens majorados mais rapidamente ante a disparada do dólar, outros segmentos podem sentir o mesmo impacto a médio prazo. É o caso dos eletrônicos. Caso a moeda norte-americana se mantenha no mesmo patamar de valorização, a tendência é que, a partir de junho, o consumidor comece a se deparar com produtos do tipo mais caros no varejo cearense, projeta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves.

Isto deve acontecer porque o Brasil importa muitos dos insumos necessários à fabricação de eletrônicos em geral, boa parte derivados de petróleo, como computadores e TVs, objeto de desejo de muitos consumidores em tempos de Copa do Mundo.
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"A gente ainda não está sentindo o impacto direto dessa alta do dólar porque os comerciantes ainda retêm estoques anteriores. Mas, com o passar do tempo, é claro que iremos sentir. Algumas majorações pontuais devem acontecer em meados do mês que vem e o restante ainda neste primeiro semestre", diz.
Construção
Outro fator importante na composição de preços dos produtos para o varejo e construção civil, elenca Cid Alves, é o aumento do preço do Gás Natural. "Para a indústria de pesados tem esse componente importante que é o Gás Natural. O aumento do preço poderá gerar uma majoração substancial dos produtos do varejo, na ponta". 
Fique por dentro
Causas e efeitos da elevação da moeda
A alta do dólar nos últimos dias está relacionada a uma combinação de fatores internacionais e preocupações domésticas, especialmente com o cenário eleitoral do Brasil.
O fator internacional principal está relacionado ao crescimento acima do esperado e o desemprego em baixa nos Estados Unidos (EUA). Com uma inflação acima da média, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, se vê obrigado a aumentar a sua taxa básica de juros.
Com as taxas de juros mais altas nos Estados Unidos, investidores com capital aplicado em países emergentes como o Brasil são atraídos a retirar recursos desses locais para investir em títulos do Tesouro americano, os treasures, tidos como os papéis mais seguros do mundo.
A alta do dólar impacta negativamente importadoras, parte da indústria que necessita de insumos comprados de outros países e também aqueles que possuem dívida atrelada ao dólar, por exemplo.

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